Pastores do MEC: Comissão de Ética pune ex-ministro de Bolsonaro
Milton Ribeiro teria permitido que pastores agissem como lobistas no MEC
atualizado
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A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República puniu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro devido ao caso que ficou conhecido como Pastores do MEC. A pena de censura ética, que funciona como uma “mancha no currículo”, foi aplicada durante reunião do colegado nessa terça-feira (21/10).
Dois dos principais pivôs do caso, Arilton Moura e Gilmar Santos foram acusados de cobrar propina de até R$ 40 mil para destravar demandas de municípios no MEC, como a distribuição de verbas para escolas públicas. Um pastor teria pedido propina em dinheiro e em bíblias.
Além de áudios atribuídos ao ex-ministro, em que dizia dar “prioridade” na destinação do dinheiro público aos municípios comandados por “amigos do pastor Gilmar Santos”, prefeitos também confirmaram que os religiosos cobravam propinas entre R$ 15 mil e R$ 40 mil para viabilizar construções de creches, escolas e institutos educacionais.
O ex-ministro de Bolsonaro chegou a ser preso em operação da Polícia Federal em junho de 2022 devido ao caso.