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Marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por golpe de Estado

Empresário argentino, marqueteiro e consultor político Fernando Cerimedo é próximo da família Bolsonaro e trabalhou na campanha de Milei

atualizado

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Fernando Cerimedo ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro
1 de 1 Fernando Cerimedo ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro - Foto: Reprodução

O empresário argentino e consultor político Fernando Cerimedo (à esquerda na foto em destaque), que trabalhou na campanha eleitoral de Javier Milei na Argentina, é um dos 37 nomes indiciados pela Polícia Federal na investigação que apura golpe de Estado em 2022.

A lista dos indiciados pelo envolvimento na idealização do plano golpista inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno. “Todas as pessoas citadas foram indicadas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa”, informou, em nota, a Polícia Federal.

Quem é Fernando Cerimedo

Próximo da família do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fernando Cerimedo compõe o “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral”.

O argentino ficou conhecido pelos brasileiros em novembro de 2022, quando fez uma live, nas redes sociais, atacando o sistema eleitoral do Brasil, com informações falsas e dossiês apócrifos. Cerca de um ano depois, em 2023, virou marqueteiro da campanha de Milei.

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Postagem do argentino em que ele ataca o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e critica o sistema eleitoral do Brasil
Próximo da família do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fernando Cermido compõe o “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral".
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Fernando Cerimedo atacava o TSE e o ministro Alexandre de Moraes nas redes sociais

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Postagem do argentino em que ele ataca o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e critica o sistema eleitoral do Brasil

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Próximo da família do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fernando Cermido compõe o “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral".

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Nas redes sociais, Cerimedo mantém publicações contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em determinada postagem, ele escreve #OBrasilfoiroubado, em referência ao resultado das eleições de 2022, em que Bolsonaro não se reelegeu.

PF dividiu em seis núcleos os indiciados de golpe de Estado

As investigações da PF apontam que os 37 indiciados “se estruturaram por meio de divisão de tarefas”, o que resultou nos seguintes grupos:

a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
b) Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;
c) Núcleo Jurídico;
d) Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
e) Núcleo de Inteligência Paralela; e
f) Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.

A PF encerrou, na tarde desta quinta-feira (21/11), a investigação que apurou a existência de uma organização criminosa “que atuou de forma coordenada”, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente Jair Bolsonaro no poder, logo após ser derrotado nas urnas.

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