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CGU pune igreja evangélica por propina a ex-ministro de Bolsonaro

Multa aplicada por caso de propina foi de R$ 6.994,71. Para a CGU, houve infração à Lei Anticorrupção

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1 de 1 propina - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Controladoria-Geral da União (CGU) multou em R$ 6.994,71 a igreja evangélica Assembleia de Deus de Goiânia – Ministério Cristo Para Todos por propina ao ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. O caso ficou conhecido como Pastores do MEC.

A igreja está em nome do pastor  Gilmar Silva dos Santos.

A investigação versou em torno da suspeita de uma influência indevida de líderes religiosos no Ministério da Educação (MEC). Ribeiro teria permitido que eles agissem como lobistas na pasta.

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GSI recuou e liberou as informações sobre visitas de pastores ao Planalto
Milton Ribeiro foi preso acusado de envolvimento em suposto esquema no MEC
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FNDE repassava verbas sem seguir critérios técnicos; Milton Ribeiro e pastores são suspeitos de corrupção no MEC

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GSI recuou e liberou as informações sobre visitas de pastores ao Planalto

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Milton Ribeiro foi preso acusado de envolvimento em suposto esquema no MEC

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Para a CGU, houve infração à Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013). Um dos pontos é que a intermediação do custeio de passagens aéreas por parte dos pastores caracterizou “subvenção do pagamento de vantagem indevida”.

Outro argumento é que deram vantagens indevidas ao ex-ministro de Bolsonaro por meio da divulgação da imagem dele nas bíblias para retribuir os benefícios obtidos.

Pastores do MEC, um caso de propina

O caso foi deflagrado com a informação de que um pastor ligado à igreja havia pedido propina a prefeitos para intermediar, junto ao MEC, a liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O ex-ministro de Bolsonaro chegou a ser preso em operação da Polícia Federal em junho de 2022 devido ao escândalo. O caso, uma espécie de “gabinete paralelo”, ficou conhecido como Pastores do MEC.

Essa não foi a primeira punição em torno do caso de propina. Como a coluna mostrou, a Comissão Ética Pública (CEP) da Presidência da República puniu Ribeiro com censura ética, que atua como uma “mancha no currículo”.

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