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Veja quanto Gusttavo Lima já ganhou com shows de prefeituras em 2024

Cantor teve prisão decretada pela Justiça nesta segunda-feira (23/9) por ajudar foragidos em investigações sobre bets

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Johnny Louis/Getty Images
Gusttavo Lima In Concert – Miramar, FL
1 de 1 Gusttavo Lima In Concert – Miramar, FL - Foto: Johnny Louis/Getty Images

O cantor Gusttavo Lima assinou pelo menos R$ 14,5 milhões em contratos com prefeituras para realizar shows em municípios brasileiros ao longo deste ano.

Levantamento feito pela coluna identificou 14 municípios que contrataram o cantor sertanejo para eventos em 2024. Veja os valores:

Gusttavo Lima teve a prisão decretada nesta segunda-feira (23/9) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ele é acusado de ajudar dois foragidos investigados no âmbito da Operação Integration, que apura suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo apostas esportivas, as chamadas bets. A influenciadora Deolane Bezerra está presa devido à mesma apuração.

A princípio não há relação entre a investigação contra Gusttavo Lima e as contratações do músico pelas prefeituras.

Os contratos firmados têm valores entre R$ 900 mil e R$ 1,2 milhão. A coluna mapeou os documentos via diário oficial e portal da transparência dos municípios. As contratações foram feitas por meio de dispensa de licitação com a Balada Eventos e Produções Ltda, empresa do músico sertanejo.

O cantor se apresentou em festas de São João, de aniversários de municípios e de padroeiros, além de feiras agropecuárias e outros eventos locais. Dos 14 municípios levantados pela coluna, nove são da região Nordeste do país.

O próximo show do cantor está marcado para o dia 2 de outubro em Petrolândia (PE). A prefeitura contratou Gusttavo Lima por R$1,1 milhão para participar da festa do padroeiro da cidade.

O valor de R$14,5 milhões levantado pela coluna não inclui o contrato no valor R$1,3 milhão com a prefeitura de Campo Alegre de Lourdes (BA), uma vez que foi cancelado pela Justiça em fevereiro. O Ministério Público da Bahia apontou que a contratação foi feita sem qualquer estudo acerca do retorno econômico pela cidade, que estava em situação de emergência por causa da seca.

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