GSI gastará R$ 8,5 milhões em 708 câmeras para reforçar segurança
Ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Amaro, afirmou que medida foi acelerada após os atos de 8 de janeiro de 2023
atualizado
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O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) reforçou o número de câmeras de monitoramento no Palácio do Planalto, subindo de 44 para 348. Desse total, 23 são de reconhecimento facial.
Segundo o ministro responsável pela pasta, general Marcos Antonio Amaro dos Santos (foto em destaque), a medida “foi acelerada” após os atos do dia 8 de janeiro de 2023, quando os prédios da Praça dos Três Poderes foram invadidos e vandalizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Amaro relatou que eventos como aquele, assim como do episódio em que um homem se explodiu em frente ao STF, “aumentam a percepção sobre segurança”.
“A melhoria da segurança presidencial é um esforço contínuo. Nós temos ações que podem mitigar, mas não eliminar completamente as dificuldades relacionadas à segurança”, afirmou o ministro durante encontro com jornalistas.
O reforço faz parte da meta de instalar, até “meados do ano quem vem”, o total de 708 câmaras em seis imóveis ligados à Presidência da República em Brasília. Os valores já foram empenhados e parte dos R$ 8,5 milhões previstos para serem gastos com compra dos equipamentos está sendo executado.
Do total de 708 câmeras, 534 já foram instaladas. Falta ainda ampliação das câmeras nas residências oficiais: Palácio da Alvorada, Palácio do Jaburu e Granja do Torto.
Reforço de Câmeras nas unidades ligados à Presidência da República
- Palácio do Planalto – 348 câmeras
- Pavilhão de Metas – 15 câmeras;
- Complexo do GSI, ao lado do Planalto – 171 câmeras
O GSI quer colocar ainda vidros blindados no térreo do Palácio do Planalto; reforçar as guaritas (onde trabalham os seguranças) e adquirir equipamentos anti-drone.
Sobre os vidros blindados, Amaro lembrou que no dia 8 de janeiro, os invasores não entraram por portas, mas sim pelos vidros e janelas quebradas na sede do Executivo federal, que não possui muros nem cercas.
A instalação dos vidros blindados, no entanto, não deve acontecer por agora. Embora essa mudança no prédio tenha recebido aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o andamento do certame depende de orçamento. Enquanto isso, o edital está parado na Casa Civil.