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Governo gasta R$ 8,8 milhões ao ano com militares indiciados por golpe

Dos 37 indiciados pela Polícia Federal, 25 são militares, incluindo ex-ministros de Bolsonaro

atualizado

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Agência Brasil
PF Bolsonaro Forças Armadas militares
1 de 1 PF Bolsonaro Forças Armadas militares - Foto: Agência Brasil

Vinte e cinco militares foram indiciados nesta quinta-feira (21/11) pela Polícia Federal no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Por mês, a União gasta R$ 675 mil para pagar o salário deles. Isso equivale a R$ 8,78 milhões por ano.

A lista de militares inclui oficiais de alta patente, como os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira – todos ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL) –, bem como coronéis, tenentes-coronéis, subtenentes, majores e capitão. O salário deles variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22. Confira:

Entenda o inquérito do golpe que indiciou militares

Além dos 25 militares, outras 12 pessoas foram indiciadas pelo envolvimento na idealização do plano golpista. O grupo vai responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O resultado do inquérito foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

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Ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno também foi indiciado pela PF
Jair Bolsonaro tenta reveter inelegibilidade para disputar a eleição de 2026
Mauro Cid na saída da Polícia Federal, em Brasília
Três dos quatro militares presos por planejar matar Lula, Alckmin e Moraes
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O general Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro

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Ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno também foi indiciado pela PF

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Jair Bolsonaro tenta reveter inelegibilidade para disputar a eleição de 2026

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Mauro Cid na saída da Polícia Federal, em Brasília

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Três dos quatro militares presos por planejar matar Lula, Alckmin e Moraes

Reprodução

As provas, afirma a PF, foram obtidas ao longo de quase dois anos, “com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário”.

Segundo a PF, as investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas e isso permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência dos seguintes grupos:

  • Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
  • Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;
  • Núcleo Jurídico;
  • Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
  • Núcleo de Inteligência Paralela;
  • Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas

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