Relatora da CPI quer descobrir “tesoureiro” dos atos golpistas
A comissão contará, em breve, com a ajuda de investigadores da Polícia Federal e de técnicos do TCU e da CGU
atualizado
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Integrante da base do governo Lula, a relatora da CPI do 8 de janeiro, Eliziane Gama, definiu como prioridade nesta primeira etapa dos trabalhos descobrir quem foi o “tesoureiro” das manifestações bolsonaristas que desembocaram na invasão das sedes dos três poderes da República.
A senadora do PSD do Maranhão quer mapear o caminho do dinheiro que bancou o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano de Brasília, uma espécie de “incubadora” dos atos golpistas.
A ideia é mapear primeiro quem gerenciava os recursos que abasteciam o acampamento para, a partir daí, avançar para a etapa seguinte: chegar às pessoas que abasteceram esse caixa.
Como é praxe em comissões de inquérito do Congresso, a CPI do 8 de janeiro pediu à Polícia Federal que ceda investigadores para auxiliarem na apuração, com foco principalmente na frente financeira. Um delegado e um perito já foram escolhidos.
Também foram requisitados funcionários do TCU, o Tribunal de Contas da União, e da CGU, a Controladoria-Geral da União, para ajudar na análise dos dados que forem chegando à comissão, como resultados de quebras de sigilo, por exemplo.