QG de Lula vai delegar tarefas da campanha a aliados regionais
Enquanto isso, o comando da campanha vai focar em São Paulo e Minas Gerais, colégios eleitorais tidos como prioritários
atualizado
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O QG do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer trabalhar por votos no segundo turno em uma campanha descentralizada, com esforços regionais de lideranças locais que apoiam a candidatura do petista.
Nesta quarta-feira, Lula e Geraldo Alckmin vão se reunir com parlamentares e governadores que já declararam apoio à chapa. A lista de convidados para o encontro é pluripartidária. Tem políticos de siglas como MDB, Pros, PSD, União Brasil e até do Progressistas, sigla que oficialmente integra a base de apoio do governo do presidente Jair Bolsonaro – nesse caso, a convidada é a senadora Kátia Abreu, do Tocantins.
Líder do PT no Senado, Paulo Rocha disse à coluna que o comando da campanha de Lula quer que os aliados liderem em seus respectivos estados o esforço para garantir mais votos para Lula até o segundo turno. A ideia é que eles assumam a iniciativa de dialogar com setores que se consideram prejudicados pelo atual governo e também com aqueles que se recusam a apoiar o petista. Empresários do agronegócio e grupos religiosos estarão entre os alvos da ofensiva.
O comando nacional da campanha e o próprio Lula, segundo Rocha, devem centrar seus esforços em especial em São Paulo, onde Bolsonaro teve mais votos, e em Minas Gerais, onde o governador eleito, Romeu Zema, se comprometeu a pedir votos para o atual presidente.