Por que Barroso e Cármen Lúcia saíram antes de Bolsonaro chegar
Os dois ministros não participaram do encontro com o presidente na terça-feira. Lewandowski e Dias Toffoli também não
atualizado
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Não foi por aversão a Jair Bolsonaro que os ministros Luis Roberto Barroso e Cármen Lúcia não ficaram para a reunião com o presidente, na tarde de terça-feira, no Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro, como se sabe, queria se reunir com os ministros no Palácio da Alvorada. Eles não toparam, e no fim das contas o presidente teve que ir até o STF — ainda assim, só depois de romper o silêncio pós-derrota.
Participaram do encontro Rosa Weber, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux.
Cármen Lúcia e Luis Roberto Barroso até estiveram naquela tarde no edifício-sede do Supremo, onde participaram de uma reunião com os colegas para tratar da crise em curso, mas saíram pouco antes de Bolsonaro chegar.
A ausência de ambos no encontro chamou atenção, mas não foi nada pessoal, segundo fontes da Corte. Cármen e Barroso foram embora porque tinham viagens previamente marcadas.
Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, por sua vez, não participaram da reunião porque estavam fora de Brasília.