Nível da segurança de Lula aumenta às vésperas da posse
No CCBB, onde ele anunciou ministros, até parlamentares passaram por detector de metais. Indicado para ministério foi “barrado”
atualizado
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O nível de estresse dos policiais federais que fazem a segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva aumentou significativamente depois da descoberta do plano de um militante bolsonarista de explicar uma bomba em Brasília.
No auditório do Centro Cultural Banco do Brasil, o CCBB, onde Lula fez no início da tarde desta quarta-feira o anúncio dos últimos ministros que vão compor o governo, pela primeira desde a escolha do local como sede da transição de governo foi um detector de metais.
Até então, mesmo em eventos com a presença de Lula, esse era um cuidado que não existia. Além de jornalistas, o parlamentares aliados que chegavam para o anúncio também tiveram que passar pelo detector.
Os policiais estavam em alerta antes da chegada do presidente. Na entrada, onde a imprensa e outros convidados aguardavam autorização para entrar, o escolhido para assumir a Advocacia-Geral da União passou por um contratempo. Jorge Messias, o “Bessias” celebrizado na gravação de um telefonema da ex-presidente Dilma Rousseff pela Operação Lava Jato, foi brevemente barrado por um agente federal.
“Bessias” teve que esperar a chegada do responsável pelo cerimonial para ser autorizado a entrar no auditório.
A segurança de Lula está sendo feita por policiais federais escolhidos a dedo pela equipe do delegado Andrei Rodrigues, que cuidou do esquema de proteção do petista durante a campanha. Rodrigues foi escolhido para comandar a PF a partir de 1º de janeiro.