Como o STF pretende se proteger de ataques neste domingo
Plano de segurança é mais robusto que o adotado no primeiro turno. Invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, é lembrada com preocupação
atualizado
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O Supremo Tribunal Federal vai adotar neste domingo, dia do segundo turno das eleições, um esquema de segurança mais reforçado que no primeiro turno tanto para os ministros quanto para a sede da Corte, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
À diferença do que aconteceu em 2 de outubro, desta vez o plano será exatamente o mesmo que foi utilizado no feriado do 7 de Setembro, quando havia receio de ataques de militantes mais radicais que apoiam o presidente Jair Bolsonaro.
Como mostrou a coluna na ocasião, o esquema de proteção dos ministros foi pensado levando em conta diferentes situações e incluía até um plano de resgate com helicóptero, a depender do nível de ameaça. A segurança estará reforçada também na sede do Tribunal Superior Eleitoral.
O plano no segundo turno será mais robusto que o do primeiro porque há o temor, não verbalizado, de que, a depender do resultado final das eleições, manifestantes possam se aglomerar nas imediações dos edifícios dos tribunais e ensaiar uma tentativa de invasão – a ideia é que não haja o menor risco de se repetir aqui o que ocorreu nos Estados Unidos em janeiro de 2021, quando apoiadores de Donald Trump invadiram o Capitólio, a sede do Congresso americano.
A preocupação é estendida aos endereços residenciais dos ministros, que também terão a vigilância reforçada.