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Atos golpistas: mais dois militares estão entre os presos

Sargento do Exército e suboficial da Marinha, ambos da reserva, são do Rio Grande do Sul e foram levados para a Papuda

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Tropa de Choque da PMDF durante retirada de manifestantes bolsonaristas do Congresso Nacional após invasão. Confusão generalizada toma conta do prédio após agentes e manifestantes entrarem em confronto em meio à gás - Metrópoles
1 de 1 Tropa de Choque da PMDF durante retirada de manifestantes bolsonaristas do Congresso Nacional após invasão. Confusão generalizada toma conta do prédio após agentes e manifestantes entrarem em confronto em meio à gás - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A lista de presos por participação nos atos golpistas do último dia 8 tem mais dois militares, um do Exército e outro da Marinha.

Noemio Laerte Hochscheidt, de 51 anos, e Marco Antonio Braga Caldas, de 49, integram a reserva das duas forças. Os dois são do Rio Grande do Sul e estão no presídio da Papuda.

Segundo-sargento do Exército, Hochscheidt foi para a reserva em 2020. De acordo com os registros oficiais, ele recebe R$ 7,6 mil brutos por mês. Já Braga, suboficial da Marinha, está na reserva desde 2021 e tem remuneração bruta de R$ 12,9 mil.

Noemio Laerte Hochscheidt
Hochscheidt serviu em um batalhão de infantaria no RS

Indagado sobre as providências que pretende adotar, o Exército respondeu apenas que os “os fatos estão sendo apurados pelas autoridades competentes”.

A Marinha, por sua vez, afirmou que militar que descumpre leis ou regulamentos é responsabilizado de forma disciplinar ou penal, de acordo com a legislação. “As providências são tomadas de acordo com o caso concreto, após conclusão de eventual processo administrativo disciplinar, com o exercício da ampla defesa e do contraditório, para, se for o caso, aplicação de sanções pertinentes”, diz ainda o texto.

A coluna procurou familiares de Braga e Hochscheidt. Uma filha do segundo-sargento do Exército disse que não gostaria de se manifestar. A família do suboficial da Marinha não respondeu às tentativas de contato.

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