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As hipóteses da PF para o sumiço de jornalista e indigenista

Até esta quarta-feira, as equipes que atuam nas buscas não haviam encontrado nenhuma pista

atualizado

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Arquivo pessoal
Indigenista Bruno Araújo Pereira e jornalista Dom Phillips. O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista Dom Phillips desapareceram no domingo (5/6)
1 de 1 Indigenista Bruno Araújo Pereira e jornalista Dom Phillips. O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista Dom Phillips desapareceram no domingo (5/6) - Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Federal pouco disse de novo na entrevista coletiva convocada nesta quarta-feira para falar sobre as buscas pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista inglês Dom Phillips, desaparecidos desde o último domingo no inóspito Vale do Javari, no Amazonas.

Em todas as manifestações públicas, a corporação tem evitado detalhar as linhas de investigação. Em privado, porém, delegados da cúpula da PF que acompanham o assunto de perto dizem trabalhar com duas hipóteses principais: emboscada ou acidente.

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Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros
O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso
A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru
Em 19 de junho, a polícia informou ter identificado outros cinco suspeitos que teriam atuado na ocultação dos cadáveres. Segundo a PF, “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”
Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa
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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados

Divulgação
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Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros

Divulgação/Funai
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O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso

Erlon Rodrigues/PC-AM
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A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru

Arte/Metrópoles
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Em 19 de junho, a polícia informou ter identificado outros cinco suspeitos que teriam atuado na ocultação dos cadáveres. Segundo a PF, “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”

Reprodução/Twitter/@andersongtorres
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Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa

Twitter/Reprodução
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Governo afirmou que faz buscas em meio aéreo, marítimo e terrestre

Reprodução/Redes sociais
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No dia seguinte, a Univaja emitiu comunicado informando, oficialmente, o sumiço dos homens. Em seguida, equipes da Marinha, Polícia Federal, Ministério Público Federal e do Exército foram mobilizadas e deram início a uma operação de busca

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Segundo esses delegados, como Bruno Pereira conhece muito bem a região, é quase improvável que os dois tenham se perdido na floresta. Assim, a não ser que eles tenham sido vitimas de uma emboscada, o desaparecimento só seria explicável pela hipótese de acidente.

A outra hipótese principal, a de que Pereira e Phillips tenham sido emboscados, é considerada mais provável pelo fato de a região ser dominada por criminosos. Pesam em favor dessa linha de investigação, ainda, as ameaças que o indigenista recebeu nas semanas anteriores ao desaparecimento e as informações preliminares coletadas em campo segundo as quais o indigenista e o jornalista estariam sendo seguidos em seus deslocamentos.

Em Brasília, a cúpula da Polícia Federal tem monitorado em tempo real as buscas. Todas as informações são transmitidas ao ministro da Justiça, Anderson Torres, e ao Palácio do Planalto.

Até as primeiras horas desta quarta, os policiais e os militares das Forças Armadas que participam da operação não haviam encontrado indícios do paradeiro da dupla.

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