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“Ameaça” a computadores do Planalto: cadê a investigação?

O GSI respondeu que não está cuidando do assunto. Abin diz que não foi acionada. Já a PF afirmou que não se manifesta

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra fachada da Abin - Metrópoles - Foto: Reprodução

A Abin, o serviço secreto do governo brasileiro, afirma que não foi acionada para apurar a suposta tentativa de invasão da rede de computadores da Presidência que fez uma força-tarefa ser acionada para “formatar” as máquinas que teriam sido infectadas.

A Polícia Federal, também procurada, disse que não pode se manifestar sobre “eventuais investigações em andamento”.

Nesta sexta-feira, a coluna revelou que, logo após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições, foi convocada uma ação de emergência do departamento de informática do Planalto para apagar o conteúdo dos computadores.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência confirmou a ameaça e negou que tenha havido danos no sistema, mas não respondeu objetivamente se arquivos foram perdidos ou apagados.

O texto diz ainda que a ameaça partiu de uma tentativa de phishing, técnica largamente usada na internet para o roubo de dados confidenciais, o que chama ainda mais atenção – e deveria justificar a abertura de uma investigação séria a respeito.

Se houve uma tentativa de invasão de computadores do Planalto, que guardam informações sensíveis, em condições normais seria natural que isso fosse investigado.

A Abin, que tem entre suas atribuições cuidar da proteção de dados relacionados à segurança nacional, deveria necessariamente ser acionada para entrar no caso. E, se houve crime, a PF teria de investigar.

As explicações oficiais, ao menos até o momento, parecem insuficientes.

O Gabinete de Segurança Institucional, ao qual a Abin está subordinada (e que existe justamente para proteger a estrutura da Presidência), lavou aos mãos. Em resposta à coluna, afirmou que o assunto deveria ser tratado com a Secretaria-Geral, sob a qual está o departamento de tecnologia do Planalto. Estranho.

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