1 de 1 Ex-juiz Sergio Moro chega no evento de lançamento da pré-candidatura à presidência da república do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar
- Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Entre os motivos da saída de Sergio Moro do Podemos há um que, até agora, não era conhecido.
Para além dos desentendimentos internos, Moro recebeu a informação de que a Polícia Federal estaria prestes a deflagrar uma operação para investigar suspeitas de desvio de dinheiro público por integrantes do partido.
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos
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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas
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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo
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Já descontente por outros motivos, o ex-juiz e ex-ministro apressou a saída para não ter sua imagem afetada pelo que seria um escândalo na legenda — a operação não foi deflagrada até hoje.
Apresentado com pompa como candidato à Presidência da República, Moro se filiou ao Podemos em novembro do ano passado. A lua de mel durou pouco. Em março deste ano, saiu.
O clima não era dos melhores. Aos poucos, ele foi percebendo que os dirigentes da sigla — dentre os quais a presidente, a deputada Renata Abreu — não estavam muito dispostos a investir em sua candidatura ao Planalto.
Do Podemos, Moro foi para o União Brasil na expectativa de se tornar a aposta do partido para a corrida presidencial. Acabou escanteado, mais uma vez.
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