Você sabe o que te excita no sexo? Veja 3 maneiras de descobrir
A terapeuta sexual Thalita Cesário explica como construir o repertório sexual e de masturbação
atualizado
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O que define um bom sexo? Foi bom para você? Gozou? Levou a parceria ao êxtase? Quando falamos em vida sexual, seja a sós ou acompanhada, precisamos primeiramente saber o que nos excita.
Saber o que te deixa com tesão quando está sozinha e identificar os momentos que te deixam molhada quando acompanhada são passos fundamentais para ter consciência do próprio prazer.
Antes de tentar classificar a transa como boa ou ruim, é preciso entender nosso repertório de excitação e nos conhecermos o suficiente para saber o que desperta nosso tesão.
O que te excita a sós?
A sexóloga Thalita Cesário ressalta que quando falamos de auto descoberta sexual, ela também passa pela masturbação. “Este é o início desse contato se tratando de resposta sexual nos genitais. Uma boa maneira de se conhecer é ir mapeando e observando as sensações que gosta e as que não foram agradáveis para então começar a construção de um repertório masturbatório e sexual”, orienta.
A dica para descobrir o que gosta é se perceber e se permitir quando estiver sozinha.
No sexo com parceria
Thalita aponta que durante as relações sexuais também é importante que se permitir testar e sentir para concluir se gosta ou não de algo: “Ir percebendo e acrescentar no seu repertório o que foi bom e o que não foi”, ressalta.
Outro ponto chave, quando se trata de relação com o outro é focar na comunicação. Afinal, ao se conhecer e descobrir o que gosta, você precisa passar essa informação para a pessoa que está se relacionando.
“A comunicação precisa ser clara e assertiva no relacionamento como um todo. Um casal precisa conseguir se comunicar sobre tudo, inclusive sobre suas preferências sexuais individuais e comuns entre ambos”, alerta.
E a dica para iniciar a comunicação pode ser compartilhando materiais, podcasts, brincando com joguinhos sexuais que existem em sex shops como uma alternativa para abrir espaço para um diálogo e testes.
“Sexo não precisa e nem deve ser tabu, principalmente entre duas pessoas que tem intimidade”, orienta.
Teste e permita-se
Por fim, permita-se ir testando e se conhecendo. Principalmente não se compare. Afinal, o que dá prazer a um pode não dar para outros:
“Não copie o que a amiga disse que é bom ou o que viu a blogueira falando no Instagram. Uma parceria envolve troca, vulnerabilidade no sexo e comunicação. Não existe outra forma a não ser se comunicando. Caso tenha dificuldades, a terapia sexual pode ser uma excelente ferramenta nesse processo de descoberta e comunicação”, finaliza.
Confira o podcast Prazer sem tabus: