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Você está transando o suficiente? Faça o teste e descubra

Quer descobrir se a frequência sexual está saudável? Especialista esclarece

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Dormir no sexo
1 de 1 Dormir no sexo - Foto: Foto: PeopleImages/Getty Images

O fim de semana chegou! O tão esperado “sextou” pode ser dia de muito “Sex to you” (sexo para você), termo usado tanto em português para brindar a chegada do dia mais desejado da semana, como do inglês para falar diretamente de sexo.  Tem gente que vai aproveitar para transar muito e quem planeja chegar ao ápice do prazer a sós. Mas tem também, uma parcela da população que está na seca. E não estamos falando do clima quente e seco que castiga diversas regiões do país. Quando se trata de vida sexual, existe um número mágico de quantidade de transas? 

Dados  de um estudo do Instituto Kinsey para Pesquisas em Sexo, Gênero e Reprodução, nos Estados Unidos, mostram que jovens entre 18 e 29 anos de idade transam, em média, três vezes a cada sete dias. A idade sobe e a frequência despenca. Entre adultos na faixa  do 30 a 39 anos a média cai para 1,6.  Já as pessoas que têm entre 40 e 49 anos fazem sexo cerca de 1,3 vez por semana. 

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Está em compasso com a parceria?
Ou em descompasso?
Nem demais, nem de menos
Existe número mágico para o sexo?
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Como anda a frequência sexual?

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Está em compasso com a parceria?

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Ou em descompasso?

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Nem demais, nem de menos

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Existe número mágico para o sexo?

Fez as contas? Está dentro das estatísticas? Será que tem como saber se está transando o suficiente? Ou ainda será que existe uma frequência exata de relações sexuais para uma vida satisfatória? A Pouca Vergonha elaborou um teste para você descobrir.

Testando

Responda as questões abaixo com “sim” ou “não” e confira o resultado ao final da matéria.

  1. A média de sexo que você tem feito no período de um mês é maior que 3 vezes?
  2. Durante uma semana você transa mais de uma vez?
  3. No período de um mês, você chega a passar 2 semanas sem sexo?
  4. Você tem mais que 8 relações sexuais em um mês?
  5. Você já passou um mês todo sem ter relações?

Confira o resultado abaixo:

Resultado

Se você respondeu SIM para mais de três questões, ou se você respondeu NÃO para mais de três questões, o resultado é: “Não existe normalidade, ou suficiente quando se trata de sexualidade, e tentar enquadrar a vida sexual ou buscar respostas em testes de Internet, pode ser uma furada”, quem alerta é a terapeuta sexual Thalita Cesário.

Os resultados indicam que, seja sim ou não para a maioria das perguntas, não tem como definir ou enquadrar algo tão individual. Os jogos sexuais, testes de casais e perguntinhas são divertidos, sabemos. Mas estão longe de ser uma ferramenta de educação sexual ou ainda uma ferramenta para realmente constatar algo que é da vida íntima de cada um.

Quais problemas em tentar se enquadrar nessas estatísticas?

Na visão da especialista, antes de procurar saber se a vida sexual está dentro do que é considerado estatisticamente como suficiente, é necessário entender o que é o bastante para você e se prefere quantidade ou qualidade

“Ao tentar se enquadrar nas estatísticas você corre o risco de projetar grandes expectativas se comparando a outras pessoas e se frustrando”, esclarece a terapeuta. Ela ainda reforça que os comportamentos sexuais são amplos e não existe padrão. O que é bom para você pode não ser para o outro e vice-versa.

Quando procurar um terapeuta sexual?

“O momento ideal de buscar a terapia sexual é quando se pretende alcançar autoconhecimento sexual ou quando não está totalmente satisfeito com a vida sexual”, explica. Vale ressaltar também que quando existe dor, desconforto, ansiedade ou angústia relacionado ao ato sexual em si ou a vida sexual de modo geral, é hora de buscar ajuda.

Como saber se a minha vida sexual está dentro de uma “normalidade”?

A especialista explica que o grande problema está em tentar encaixar fórmulas dentro da realidade que é diferente para cada pessoa: “Um casal sem filhos e sem outras preocupações, por exemplo, não pode ser referência para um casal que está em uma rotina familiar completamente diferente”, afirma.

Por fim, na sexualidade não existe normalidade: “Existe o que é comum. E cabe a você analisar se o que é comum é prazeroso e se encaixa em seu estilo de vida, valores e o que você acredita.”, finaliza Thalita. Casados, solteiros, enrolados e com contatinhos: a dica é descobrir seu prazer e buscar a satisfação adequada à sua realidade.

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