Veja os benefícios de se masturbar na hora da transa
Especialista explicam o porquê o tema ainda é um tabu e dão dicas para incluir a prática na transa com a parceria
atualizado
Compartilhar notícia
Quando se trata de masturbação feminina, o assunto ainda é tabu, apesar de avanços. Sabemos que se dar prazer é uma forma de autoconhecimento e melhora o desempenho na hora “H”. Mas, se falamos de masturbação na companhia da parceria, durante a transa, dados revelam que as mulheres ficam menos à vontade com a prática. Uma pesquisa da empresa de sex toys Lelo apontou que apenas 40% das mulheres ficam confortáveis em se masturbar em frente ao par, enquanto 70% dos homens fazem isso com naturalidade.
Para a terapeuta sexual Julia Cepeda, o tabu em torno do auto prazer feminino é um dos responsáveis por esses números.
A prática não é uma obrigação, e se a pessoa não tem esse desejo, está tudo bem, ressalta a terapeuta sexual Thalita Cesário. Mas, se existe vontade de se tocar durante a transa, não vale perder o tesão por vergonha.
Inclusive, existem benefícios em praticar a masturbação no sexo. Confira.
Benefícios
A sexóloga Thalita Cesário ressalta que podemos citar o aumento da intimidade entre o par, a excitação e o compartilhamento de informações sobre preferências de estímulos: “E isso pode ser usado futuramente em uma transa, ajudando o par a entender e aprender como você gosta”.
Como começar?
Se tem vontade, deixe os tabus de lado e comece! Mas é preciso quebrar algumas crenças internas.
“Para muitas mulheres, pesa o medo do julgamento por parte do parceiro”, esclarece Júlia. Então, a orientação é começar se masturbando em frente ao espelho para ficar mais à vontade com o ato.
Vale ainda conversar com o par sobre o assunto, ou assistir à vídeos que introduzam a prática.
Você merece prazer
Outro ponto é se convencer que você merece esse prazer com ou sem companhia. Lembrem-se que com o par pode ter os benefícios de intensificar a transa: “Dependendo da posição que vocês fizerem, se você se masturba fica muito mais prazeroso”, indica Júlia.
Não é obrigatório
Thalita reforça que a prática pode ser algo que acontece naturalmente conforme a excitação do casal. E a dica principal é estabelecer limites e expor o que gosta ou não e fazer apenas caso se sinta confortável e não com o intuito de agradar.
“Converse sobre o assunto e desenvolva a intimidade para se sentir bem durante o ato”, orienta.
Acompanhada ou sozinha, se toque!
Por fim, vale ressaltar que grande parte do desconforto se dá porque a masturbação é também algo íntimo e pessoal e que diz respeito ao auto prazer. Existem mulheres que não querem dividir esse momento e não é por tabu ou vergonha, e sim por intimidade: “E não tem nada de errado nisso”, finaliza Thalita.