Veja 4 famosos que já revelaram ser viciados em masturbação
O vício pode trazer várias consequências para o corpo e a mente. A psicóloga e sexóloga Bruna Coelho explica mais sobre o assunto
atualizado
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O autoconhecimento e o prazer que o próprio corpo pode nos dar é muito importante para o desenvolvimento sexual. A masturbação é um dos melhores meios para isso, por ser muito simples de ser executada e podendo ser feita sozinha ou acompanhada.
Contudo, apesar de todos os benefícios que ela pode proporcionar, o excesso pode fazer mal, tanto fisicamente, quando mentalmente. Recentemente, a cantora e ex-BBB Karol Conká revelou que era viciada em masturbação aos 19 anos. “Quando eu estava trabalhando de estagiária, eu parava e ia no banheiro me masturbar. Meu primeiro orgasmo foi comigo mesma”, disse, no terceiro episódio da segunda temporada do Prazer Feminino, no canal GNT.
Segundo ela, o hábito começou cedo. Conká disse que a mãe brigava com ela sempre que a pegava se masturbando: “Gente, eu tinha 6 anos e me tocava. Aí, minha mãe pegou e me deu umas chineladas: ‘Pare com isso’. Eu falei: ‘Deus, livrai-me dessa sensação gostosinha’. Aí, eu achava que se eu fizesse promessa, ia passar”.
“O que eu fazia? Eu fingia que ia no banheiro fazer cocô. Aí, pegava uma toalhinha, fazia uma bolinha, colocava no chão e deitava em cima porque até então não sabia que dava para me masturbar com os dedinhos. Então, eu deitava em cima e ficava me esfregando”, completou.
Além de Karol, outros famosos já revelaram o vício. O ator norte-americano Michael Douglas se declarou dependente de sexo e masturbação. Segundo histórias de bastidores, o apetite sexual do astro de Hollywood era tão intenso que precisava “desafogar” durante as filmagens, nos descansos entre as cenas.
Robert Downey Jr., protagonista de Homem de Ferro, também já falou sobre o assunto. Ele contou em entrevistas que teve uma época da vida que só queria saber do próprio pênis e sexo. Por consequência, o galã da Marvel revelou que se masturbava com mais frequência do que o normal, e que foi um vício difícil de se livrar.
O ator americano Terry Crews também se manifestou sobre o vício em masturbação e afirmou que passava horas assistindo a filmes pornôs. “A pornografia atrapalhou a minha vida de várias formas”, disse nas redes sociais. “Se o dia virou noite e você ainda está assistindo, você provavelmente tem um problema. E esse era eu”. O ator reconheceu ainda que o vício quase lhe custou o relacionamento com sua mulher, a cantora gospel Rebecca King-Crews. Hoje, Crews afirma estar livre do vício.
O vício e as consequências
De acordo com a psicóloga e sexóloga Bruna Coelho, o vício pode trazer danos traumáticos ao indivíduo. “Tem que ter um limite. Quando isso se torna um vício, algo que prende o indivíduo de alguma forma, o prazer vira dor, complexos, problemas psicológicos e danos físicos”, explica.
Nesse caso, ela frisa que é importante saber diferenciar a descoberta sexual com o vício: “Na adolescência, por exemplo, é comum que os jovens, principalmente homens, façam muito isso. É uma fase de descobrimento. Contudo, quando a pessoa não consegue viver sem, aí sim se torna um problema”, ressalta.
Bruna aponta ainda que, para ser caracterizado como um vício, a frequência com que a pessoa se masturba será aquela que “interfere em atividades diárias, como trabalho, lazer ou estudo, deixando de lado a interação social em prol do prazer solitário”.