Trampling: saiba 8 curiosidades sobre o fetiche por ser pisoteado
Com raízes no BDSM, a prática consiste em ficar deitado(a) enquanto outra pessoa pisa no peito, barriga e até mesmo genitálias
atualizado
Compartilhar notícia
Na vida normal, “ser pisado(a)” nunca é sinônimo de algo bom e as pessoas fazem de tudo para evitar que isso aconteça. Já entre quatro paredes, nem sempre a ideia quer dizer algo negativo.
Dentre os milhares de fetiches, existe o trampling (inglês para verbo pisotear), que é o desejo por ser, literalmente, pisoteado por alguém. Ainda que pareça doloroso e para alguns esteja mais relacionado a uma tortura que a um prazer, é um tesão mais comum do que se imagina.
Nele, uma pessoa fica deitada no chão, enquanto a outra caminha por cima dela com todo o peso de seu corpo, passando por cima do peito, barriga e até mesmo genitálias. Não existe regra sobre gêneros, mas o mais comum do fetiche é que homens sejam pisoteados por mulheres.
Se você ainda não conhecia o trampling e está curioso(a), a Pouca Vergonha traz oito curiosidades sobre o fetiche. Confira:
Faz parte do BDSM
Por envolver submissão e dominação, além de sadismo e masoquismo – que são os prazeres sexuais em causar e sentir dor -, o trampling faz parte das práticas que estão dentro do mundo BDSM. Boa notícia: também rola palavra de segurança!
Manda foto do pezinho
Apesar de ser um fetiche com vida própria, o trampling está relacionado também com a podolatria, que é o tesão por pés. Nem todo podólatra vai querer ser pisoteado, mas geralmente quem gosta de ser pisoteado não resiste a um pé.
Com salto ou sem?
As sessões de trampling podem acontecer com o(a) dominador(a) descalço(a) ou, na maioria das vezes, de salto fino. Doeu aí? Pois é. Além do salto alto também ser alvo de fetiche, ele intensifica a experiência da caminhada.
Sem dó nem piedade
Uma vez que o sadismo e o masoquismo estão relacionados ao trampling, os praticantes deixam claro: nada de “pisões leves e tênis”. Quem gosta de ser pisado gosta que seja com força – também por isso a preferência pelo salto alto.
Não precisa ter sexo
Ainda que o prazer envolvido no trampling seja sexual e possa levar os envolvidos ao orgasmo, o sexo não precisa acontecer, necessariamente. Muitas dominadoras profissionais cobram sessões apenas para pisar nos clientes.
Tapetinhos
Ninguém quer ser chamado de capacho, certo? Errado. “Tapetes” é o apelido carinhoso – digamos – pelo qual dominadores(as) praticantes de trampling chamam seus clientes. Clientes esses que, inclusive, se autodenominam dessa forma.
“Vâmo pulá!”
Se você estava achando caminhar de salto alto com toda a força em cima de outro ser humano um tanto quanto extremo, saiba que no trampling os pulos também são bem-vindos.
Como pisar certo?
Como parte do BDSM, o trampling também segue a premissa principal da prática que é o São, Seguro e Consensual. Para fazer o “Seguro”, dentro da comunidade BDSM acontecem diversos cursos de dominadoras experientes para ensinar como praticar o trampling de maneira correta e que não cause ferimentos sérios.