The Bold Type: 5 vezes em que a série da Netflix falou de sexo
A série, disponível desde março na plataforma, levanta questões importantes sobre sexualidade, que ainda são tratadas como tabu
atualizado
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Quem gosta de séries com temáticas femininas e assina a Netflix ganhou uma nova produção com potencial de queridinha: The Bold Type. Apesar de ter estreado em 2017 nos Estados Unidos, apenas em março deste ano foi adicionada ao catálogo da plataforma.
A série gira em torno das amigas Kat, Jane e Sloan, que trabalham em uma revista feminina de Nova York e precisam lidar – tanto no trabalho quanto na vida – com diversas questões comuns às mulheres.
Um assunto muito abordado ao longo dos episódios é sexo. Desde pautas sexuais e descobertas de uma nova orientação até sex toys e fetiches, a sexualidade é trazida em seus vários aspectos.
A quinta (e última) temporada da série foi lançada, na última quarta-feira (26/5), nos EUA, e pode ser assistida pelo streaming Hulu. No Brasil, por enquanto só estão disponíveis as quatro primeiras, mas já vale colocar em dia para esperar a estreia por aqui.
Curioso(a) sobre como The Bold Type aborda questões sexuais? Confira cinco momentos em que a série tocou no assunto – que precisa ser cada vez mais falado e normalizado, principalmente entre as mulheres:
Sex toys
Já nos primeiros episódios um assunto delicado é abordado: a proibição de sex toys em países nos quais se aplica a lei islâmica. Apesar de tão normalizados, consumidos e até mesmo incentivados por especialistas mundo afora, os brinquedos sexuais se enquadram na categoria de material pornográfico nessas nações.
A série mostra o que acontece ao ser pego(a) tentando entrar nesses países com sex toys na mala: além dos acessórios serem confiscados, a pessoa pode ficar detida no aeroporto e, para ser liberada, precisar assinar um documento confessando o crime e se declarando envergonhada por ele.
Orgasmo feminino
Hoje muito já se fala sobre o prazer e o orgasmo femininos. Contudo, as estatísticas ainda apontam uma grande quantidades de mulheres que, apesar de fazerem sexo, nunca experimentaram um orgasmo (ou mesmo não sabem dizer se tiveram).
The Bold Type mostra a busca e a vivência de um primeiro orgasmo, além de ressaltar a importância de falar sobre o assunto e se libertar de certos tabus para viver plenamente a própria sexualidade.
Orientações sexuais e sexualidade fluida
O casal lésbico da série é o gancho para se debater a descoberta de orientações sexuais. Uma mulher, até então heterossexual, se apaixona por outra mulher e elas vivem um romance. No início, são mostrados também os desafios da personagem em conseguir fazer sexo com sua parceira, apesar de ter sentimentos por ela.
Relacionamentos abertos
Apesar de no início acreditar que não é bissexual e apenas se apaixonou por outra mulher por conta da pessoa que ela é, a personagem começa a ter curiosidade e desejos direcionados ao sexo feminino. Ao compartilhar o que sente com a namorada, o casal decide tentar um relacionamento aberto e estabelece regras, como não se envolver com sentimentos e não contar uma à outra sobre as aventuras sexuais.
Fetiches e pornografia
Por fim, em certo momento, a série aborda a variação de repertório sexual em relacionamentos com o auxílio de fetiches e pornografia. Ao descobrir que o namorado acessa pornô fetichista em seu computador, uma das personagens se pergunta se seu sexo é muito “baunilha” (termo usado para definir não fetichistas).
Depois de conversar com o parceiro, o casal passa a assistir vídeos juntos, experimentam uma pornografia mais humanizada e com olhar feminino e se arriscam em alguns fetiches e novas experiências sexuais para apimentar a relação.