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Tenho mais libido que minha parceria. E agora?

Um quer mais sexo que o outro? Terapeuta sexual explica como resolver a diferença de libido dentro de um casal

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Foto colorida e desfocada de casal deitado na cama, a mulher em cima do homem com uma lingerie vermelha - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida e desfocada de casal deitado na cama, a mulher em cima do homem com uma lingerie vermelha - Metrópoles - Foto: grinvalds/Getty Images

Uma das grandes questões que levam casais que estão junto há muito tempo a ter conflitos é a diferença da intensidade de libido entre os dois — enquanto um quer muito sexo, outro quer menos. Fica o questionamento: é possível que um relacionamento dê certo nesses termos?

De acordo com a psicóloga e sexóloga Alessandra Araújo, essa é uma das maiores demandas atendidas em consultório na terapia sexual de casais. Atualmente, percebe-se um fluxo muito misto sobre quem fica com a libido mais baixa: tanto homens quanto mulheres. Contudo, não há por que se desesperar, já que a situação tem solução.

“Além da própria diferença de apetite sexual, existem também as pessoas que têm conflitos porque uma quer experimentar um fetiche ou modelo de relacionamento novo e a outra, não. Muitas vezes, a terapia surge como uma solução para essas pessoas tentarem ‘convencer’ a parceria”, explica.

A terapeuta afirma que um dos fatores que mais atrapalha o entendimento dos casais nesses casos é a falta de diálogo, uma vez que com o tempo de relacionamento as pessoas sentem mais dificuldade em levar questões sexuais para o(a) parceiro(a) do que no início, quando tudo é conquista.

 

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Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar
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O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

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O prazer e o orgasmo liberam hormônios responsáveis pela diminuição do estresse e pela melhora do sono

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É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade

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No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança

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“Pode parecer banal, mas o diálogo precisa começar no simples: ‘Do que você gosta?’, ‘Onde e como você prefere que eu te toque?’, ‘O que te desperta mais tesão?’, entre outras perguntas que precisam ser feitas em um relacionamento.

Por fim, é importante entender que o diálogo, para ser efetivo, precisa ter muita empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. “É necessário saber escutar. Muita gente só escuta para responder, para ‘atacar’ de volta”, elucida.

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