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Tecnologia a serviço do prazer: sexo híbrido cresce na pandemia

A pesquisa nacional Sexvid apontou aumento na tendência de misturar transa on-line e presencial

atualizado

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A vida sexual de quem tem e de quem não tem parceria fixa foi afetada com a pandemia, assim como inúmeros aspectos da rotina das pessoas. Os solteiros entraram na onda do sexo virtual e os casados tiveram que arrumar maneiras de apimentar a relação e não deixar o fogo apagar. Se antes desse período o uso de acessórios já era bem vindo para mudar a rotina, com as medidas de distanciamento social, eles se tornaram fundamentais.

Enviar nudes para o contatinho, ou começar uma conversa picante via mensagens de texto já era prática de muita gente antes mesmo da pandemia começar. E durante os momentos de isolamento social, foi o sexting que ajudou a apagar (ou pelo menos controlar) o fogo de muita gente.

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As pessoas estão usando a tecnologia a favor do sexo
Sexting na quarentena
O hábito de enviar nudes já era frequente mesmo antes da quarentena
O sexo virtual está cada vez mais presente na vida dos brasileiros
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O sexo híbrido é aquele que mistura a transa on-line e presencial

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As pessoas estão usando a tecnologia a favor do sexo

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Sexting na quarentena

Reprodução/ FreePik
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O hábito de enviar nudes já era frequente mesmo antes da quarentena

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O sexo virtual está cada vez mais presente na vida dos brasileiros

Mais de um ano se passou, a vacina chegou para milhares de pessoas, muita coisa mudou e algumas questões ainda continuam incertas. Mas uma coisa é fato: o brasileiro continua transando. Pelo menos 85% da população, de acordo com dados preliminares de uma pesquisa nacional. 

A pesquisa Sexvid está levantando informações sobre como a pandemia está afetando e mudando a vida sexual da população. Ainda em curso, os primeiros resultados apontaram até agora um aumento no uso de recursos tecnológicos a favor do sexo. O estudo multidisciplinar, está sendo realizado por pesquisadores de universidades de diversas regiões do país: a UFRGS, Uerj, UFMG, UFPE, UNB, UFSC e FCM-MG.

Tecnologia à serviço do prazer

De acordo com o levantamento, a maioria das pessoas que tiveram práticas sexuais na pandemia foi com parceria fixa. Mas nem só quem tem par ficou satisfeito. Os aplicativos ajudaram as pessoas que estão em busca de um crush. Quem transou com alguém que não era do convívio próximo, fez uso de aplicativos para conhecer o par. E na maioria das vezes, a primeira prática sexual ocorreu à distância.

Híbrido: o novo normal

Uma das mudanças que os pesquisadores apontaram foi o aumento dos recursos tecnológicos para realizar a prática sexual. Agora as pessoas estão aproveitando o que já existia da tecnologia e adaptando à nova realidade. O termo sexo híbrido é usado para classificar a prática que une o sexo presencial e a distância.

Seja por meio de tecnologias simples, como o uso do celular para fazer chamadas de vídeo ou áudio, ou com o uso de produtos de sex shop com recursos tecnológicos mais avançados.  Alguns sites de conteúdo adulto tem uma categoria de vídeos interativos que foram desenvolvidos para mandar estímulos diferentes para o vibrador ou conforme cena do filme. 

Existe também a possibilidade de fazer a conexão com a parceria através de sex toys interativos.  Dados da sex shop, Exclusiva Sex, apontaram um aumento de vendas desses produtos em 200% durante a pandemia.  As apostas são que a união entre tecnologia e sexo veio para ficar.

 

Híbrido e higiênico

A pesquisa revelou também que quando o sexo passa do estágio virtual para o presencial, novos hábitos de higiene estão sendo adotados pelos entrevistados. Tirar os sapatos, trocar de roupa e tomar banho após chegar da rua e antes da prática sexual foram alguns novos hábitos apontados.

 

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