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“Soft porn” estimula mais imaginação erótica do que pornô tradicional

Especialistas afirmam que cérebro é mais estimulado ao usar a imaginação para se excitar em vez de consumir um conteúdo pronto como o pornô

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Foto colorida em close de uma mulher com a cabeça para trás e os olhos fechados em frente à janela - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida em close de uma mulher com a cabeça para trás e os olhos fechados em frente à janela - Metrópoles - Foto: Masha Raymers/Getty Images

O pornô tradicional e totalmente explícito costuma ser a ferramenta a qual a maioria das pessoas recorre para se excitar em um momento pré-masturbação ou antes do sexo. Contudo, especialistas apontam que, quando se fala sobre estímulo de criatividade e repertório erótico, talvez algo menos explícito seja o ideal para dar mais tesão.

É o caso do soft porn, muito usado pelo audiovisual e também na literatura para excitar o público ultimamente. De acordo com a sexóloga e psicóloga Alessandra Araújo, o cérebro tende a ser mais estimulado quando é incentivado a imaginar o que não está vendo.

“Quando vejo algo pronto, não é ativada nenhuma região do meu cérebro que me possibilite criar. Já quando leio ou vejo algo mais sutil e sugestivo, por exemplo, eu ativo meu hipocampo, responsável pelo processo de aprendizagem e pelas emoções. Em um contexto erótico, minhas emoções ativas me possibilitam mergulhar mais”, explica.

Contudo, o pornô explícito continua sendo a escolha de boa parte das pessoas. Em grande parte, isso se deve à pressa delas de chegar ao orgasmo, transformando a masturbação e o sexo em algo automático.

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Ter orgasmos interfere positivamente no bem-estar
Os sex toys são ótimos aliados para quem quer experimentar algo novo na masturbação
Quanto mais a pessoa conhece o próprio prazer com a masturbação, mais fácil fica ter prazer com a parceria
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A masturbação é uma das maiores ferramentas de autoconhecimento

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Ter orgasmos interfere positivamente no bem-estar

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Os sex toys são ótimos aliados para quem quer experimentar algo novo na masturbação

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Quanto mais a pessoa conhece o próprio prazer com a masturbação, mais fácil fica ter prazer com a parceria

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“Temos pressa de ficar excitado, de chegar ao orgasmo, entre tantas outras que afetam até mesmo os meios usados para atiçar o imaginário erótico. Nós não somos incentivados a curtir a experiência, o foco acaba sendo o orgasmo”, afirma a terapeuta sexual Tâmara Dias.

Para inovar e estar sempre estimulando a imaginação e o repertório erótico, a dica é investir ou em cenas com pegada mais sensual do que explícita, ou em ferramentas que não sejam audiovisuais, como livros, contos, podcasts eróticos e até mesmo na sua memória: tente se lembrar de todos os detalhes de uma transa supergostosa que você viveu — e sinta o tesão vir.

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