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Só goza com masturbação? Entenda a “síndrome do punho de ferro”

A síndrome do punho de ferro atinge os homens, que passam a só conseguir chegar ao orgasmo por meio da masturbação

atualizado

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1 de 1 Banana roxa em fundo cor de rosa - Metrópoles - Foto: franz12/Getty Images

Apesar das estatísticas mostrarem que os homens têm muito mais orgasmos que as mulheres, existe uma síndrome que limita a capacidade deles gozarem: a síndrome do punho de ferro. Com ela, o homem apenas consegue chegar ao orgasmo por meio da masturbação.

De acordo com a sexóloga Tamara Zanotelli, a essa disfunção sexual também dá-se o nome de ejaculação retardada, que é quando o homem, apesar de se sentir excitado e ter uma ereção firme, não consegue ou demora muito a atingir o orgasmo. Os motivos que desencadeiam a disfunção podem ser tanto psicológicos quanto fisiológicos.

“Uso de psicofármacos, estresse, ansiedade de performance, uso excessivo de álcool, drogas, diabetes, baixa testosterona, separações… São muitas as possíveis causas de uma ejaculação retardada”, elucida Tamara.

Uma das principais consequências de um quadro de ejaculação retardada é o homem passar a preferir a masturbação à relação sexual com outra pessoa. Afinal, além do sexo gerar ansiedade e não terminar em orgasmo, na masturbação ele já sabe o peso exato que a mão precisa ter, a velocidade, a intensidade e todos os detalhes que o fazem gozar.

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Além de gostoso, traz benefícios para a saúde
É o ápice da sensação de prazer, enquanto a ejaculação é a saída de fluidos corporais
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O orgasmo é a sensação de extremo prazer que acontece no clímax do sexo

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Além de gostoso, traz benefícios para a saúde

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É o ápice da sensação de prazer, enquanto a ejaculação é a saída de fluidos corporais

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Para diagnosticar a ejaculação retardada, é preciso mais do que casos isolados. Segundo Tamara, o critério costuma ser de que, nos seis meses anteriores, o paciente tenha apresentado a disfunção de forma recorrente.

Depois do diagnóstico, o primeiro passo é procurar terapia sexual. “No tratamento terapêutico, investigamos a raiz do problema e indicamos ferramentas e mudanças nos hábitos desse homem. Caso, ainda assim, não se resolva, encaminhamos o paciente para o urologista”, explica.

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