Após ter virado febre durante a pandemia, o sexo virtual voltou aos holofotes no momento em que a modelo transsexual Marcela Porto, mais conhecida como Mulher Abacaxi, afirmou ter feito sexo virtual com um galã global do anos 1990, que é casado, sem citar nomes.

Apesar de não ser o ideal para muita gente que prefere o rala e rola pessoalmente, a verdade é que a transa on-line pode ser, além de muito prazerosa, uma aliada para apimentar relações. Em relações fixas ou casuais, o sexo virtual é muito utilizado para casais que moram em cidades diferentes, estão viajando ou mesmo querem praticar uma aventura no meio do dia.

Se você ainda não é adepto(a) do sexo virtual e quer experimentar os prazeres que a prática pode proporcionar, confira algumas dicas da terapeuta sexual Amanda Nunes de como deixar tudo ainda mais gostoso e seguro:

Convite

O primeiro passo a ser dado é fazer a proposta, o que pode ser complicado para quem nunca transou virtualmente. uma boa estratégia é ir preparando o terreno para então fazer a proposta. Conversem sobre fantasias e fetiches um do outro, estimule-as e, nesta hora, faça o convite: “Já pensou em sexo virtual?”.

Invista no ambiente

Um dos métodos mais conhecidos e usados para transas virtuais é a boa e velha webcam. O segredo é, mesmo com a distância, caprichar na produção e criar um clima propício, como se fosse um encontro físico. Organizem o cenário e a iluminação para ficarem mais à vontade e se arrumem para a ocasião.

Sexting

Caso não haja a possibilidade de usar a câmera, o sexting, que é a troca de mensagens sexuais, pode ser uma opção. A proposta é a mesma, apenas sem imagens. Você pode apenas falar e explicar as diversas reações que está sentindo, ou o que gostaria de fazer com a pessoa, como “quero te beijar ali”, ou “quero te tocar assim”.

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No repertório sexual das pessoas mundo afora, existem os mais variados fetiches

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Kinky é o nome dado ao sexo que foge do que é considerado "normal" pela sociedade

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Os fetiches podem variar dos mais leves aos mais extremos

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Fetiches podem ser práticas sexuais normais, desde que praticadas com consentimento e segurança, sem causar sofrimento a ninguém

Navee Sangvitoon/Getty Images

Sex toys

Existem sex toys que podem ser usados simultaneamente por pessoas que estão em lugares diferentes. Eles são sincronizados com aplicativos de computador ou smartphone e enviam links externos por WhatsApp ou e-mail para que outra pessoa, onde quer que esteja, controle o dispositivo.

Segurança

Por se tratar de uma grande exposição, é preciso estar atento ao risco de vazamento de imagens. Ainda que não seja um relacionamento sério, tenha o mínimo de confiança. Além disso, algumas medidas de segurança podem ser tomadas, como não mostrar o rosto ou características muito particulares que possam servir para identificação, ou mesmo lançar mão do sexting e preservar a imagem.