Sexo kink: saiba o que é e como por em prática para chegar ao orgasmo
O termo “kink sex” vem do inglês e refere-se a práticas sexuais não convencionais; é perfeito para um orgasmo “fora do óbvio”
atualizado
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Sexo “kink” é um termo que desperta curiosidade e, frequentemente, confusão. Mas você já se perguntou o que realmente significa? O termo “kink sex” vem do inglês e refere-se a práticas sexuais não convencionais. Em outras palavras, o kink sex engloba práticas sexuais que acrescentam um toque de novidade e “malandragem” ao rala e rola.
O estilo inclui swing (troca de casais), pompoarismo (exercícios pélvicos), dupla penetração, exibicionismo e até mesmo o bom e velho sexting.
Entre práticas mais exóticas de quem opta por um sexo diferentão está o king out, que proíbe a penetração e só permite beijos, carícias e lambidas; e o kokigami, prática japonesa na qual se embrulha o pênis com a ideia de oferecer à parceira o seu “presente mais apreciado”.
Recentemente, uma pesquisa realizada pela Date Advice, plataforma de dados sobre relacionamentos, mostrou que 50% dos entrevistados têm algum interesse em kink erótico, fetiche ou fantasia.
“É completamente normal ter fantasias sexuais. Para a maioria das pessoas, um orgasmo começa com um filme em nossas mentes. Às vezes, se for emocionalmente seguro fazer isso, compartilhar fantasias sexuais pode fortalecer o relacionamento e aumentar a intimidade”, afirmou Wendy Walsh, uma das pesquisadoras.
O levantamento também notou que mais de 44% dos entrevistados compartilharam suas taras ou fantasias com seus parceiros, e 61% ouviram sobre os desejos sexuais de seus parceiros.
Kink e BDSM são a mesma coisa?
Em entrevista anterior à Pouca Vergonha, a sexóloga Erika Thinen comentou que kink não é a mesma coisa que BDSM ou fetiche. “Todos que experimentam a sexualidade fora da caixa são kinkers, incluindo BDSMers e fetichistas, mas nem todo kinker é fetichista ou BDSMer.”
A sexóloga argumenta que o principal motivo para ambos causem incômodo e preconceito é que as pessoas confundem aceitação com identificação. “Tememos aceitar as preferências alheias por medo de estarmos assinando um atestado de que nos identificamos com elas”, defende.
Segundo a especialista, para ser kinker só é preciso ter a mente aberta, estar disposto e ter confiança no(a) parceiro(a). “Isso, claro, quando falamos de comportamentos sexuais saudáveis.”
E para quem acha que só os “diferentões” apreciam a prática, a atriz Emma Watson, que interpretou Hermione na saga Harry Potter, revelou aspectos íntimos de sua personalidade à revista Teen Vogue, e disse ser adepta da prática.
“Eu sinto que os relacionamentos que não seguem necessariamente os modelos tradicionais exigem mais comunicação e consentimento. Eu também fiquei um pouco fascinada pela cultura kink, porque eles são os melhores comunicadores de todos os tempos. Eles sabem tudo sobre consentimento. Mas todos nós poderíamos usar esses modelos; eles são realmente muito úteis”, contou Emma.