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Sex Education: relembre 5 tabus sobre sexo que a série abordou

De prazer feminino a identidade de gênero, Sex Education abordou diversos tabus do sexo de forma bem-humorada e responsável

atualizado

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Reprodução/Netflix
Foto colorida de dois jovens de roupas coloridas rindo juntos - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de dois jovens de roupas coloridas rindo juntos - Metrópoles - Foto: Reprodução/Netflix

No último dia 21 de setembro, estreou a quarta e última temporada da série Sex Education, uma das mais aclamadas obras da Netflix. Com título autoexplicativo (Educação Sexual, em tradução livre do inglês para o português), Sex Education mostra a vivência de jovens do ensino médio com suas primeiras experiências sexuais, carregadas de dúvidas, questões e tabus.

Em meio ao crescimento da pauta sexual na mídia e em tantos outros ambientes, Sex Education trouxe assuntos sérios e importantes para o bem-estar e a saúde física e mental de adolescentes e adultos, tudo com muito bom-humor, leveza e, principalmente, responsabilidade.

Para homenagear a série, a Pouca Vergonha relembra cinco dos muitos temas sexuais importantes que foram abordados por Sex Education ao longo das quatro temporadas (atenção: contém spoilers!). Confira:

Educação sexual

Para começar, é importante ressaltar o tópico principal usado para batizar a série. Afinal, toda a trama parte da ideia de dois amigos em montar uma “clínica” de terapia sexual para os alunos de sua escola.

Otis, interpretado por Asa Butterfield, é filho de uma sexóloga e acaba virando um “especialista” no assunto (na própria concepção) por conta disso, apesar de ainda ser virgem. Junto com sua amiga Maeve, ele decide servir de terapeuta para as centenas de jovens de seu colégio. Apesar de já estarem todos iniciando suas vidas sexuais, pouco sabem sobre isso.

Foto colorida de um jovem com camiseta listrada e uma jovem com cabelo rosa um ao lado do outro sorrindo olhando para o lado- Metrópoles
Otis e Maeve em Sex Education

Desta forma, a trama traz uma crítica à falta de informação sobre sexo e sexualidade nas escolas, ao mesmo tempo em que a maior parte dos jovens já inicia a vida sexual por volta dos 13 anos. Dessa forma, os próprios adolescentes precisaram se organizar para tirar suas dúvidas e resolver seus problemas da forma que acham melhor (ainda que nem sempre seja, de fato, a melhor).

Orientação sexual

Não só pela representatividade entre os personagens, uma vez que a série apresenta pessoas gays, lésbicas, bissexuais e assexuais, como também pelos conflitos vividos por esses personagens, que precisam passar por situações de homofobia.

Um dos principais exemplos é Eric, um negro gay que vem de família africana conservadora e religiosa. Além de sofrer bullying por sua orientação sexual em uma escola predominantemente branca, Eric também precisa lidar com o preconceito que parte de sua própria família ao longo da série.

Foto colorida de um jovem negro sorrindo com roupas e maquiagem fluorescentes em um fundo com luzes coloridas - Metrópoles
Eric em Sex Education

Identidade de gênero

A quarta temporada trouxe, para encerrar com chave de ouro, o casal Roman e Abbi, dois transsexuais. Além da representatividade e do papel que ocupam na trama (os dois são o casal cool e popular), Sex Education apresentou uma cena de sexo trans que encantou o público e trouxe muito orgulho aos atores.

“Roman e Abbi transam enquanto pessoas trans e dizem ‘é assim que fazemos sexo, é assim a autonomia sobre nossos corpos’. Foi incrível porque nós realmente decidimos como nossos personagens fariam sexo”, afirma Feliz Mufti, que vive o papel de Roman, em entrevista ao Gay Times.

Antes disso, a série inseriu, na terceira temporada, a personagem Cal, que se identifica como não-binária, ou seja, a forma com a qual ela se entende ultrapassa o binarismo tradicional de gênero, mais conhecido como “feminino e masculino”. Cal precisa lidar com o preconceito dos colegas e do próprio colégio quando é obrigada a vestir um uniforme feminino.

Foto colorida de um casal vestido com roupas coloridas e sorrindo olhando para o mesmo lado - Metrópoles
Roman e Abbi em Sex Education

Prazer feminino

A primeira cena do primeiro episódio da série já traz um tema com grande relevância ao longo da trama: o prazer feminino. Ao fazer sexo com o namorado, a personagem Aimee aparece perfomando o que normalmente se vê na pornografia tradicional, claramente tentando satisfazer o parceiro com gemidos, perguntas provocantes e posições clichê.

Ao longo da série, ao começar a namorar com uma pessoa que, de fato, se preocupa em proporcionar prazer a ela, Aimee começa a mergulhar no universo do verdadeiro prazer feminino e da masturbação.

Foto colorida de uma mulher branca com casaco vermelho e blusa colorida - Metrópoles
Aimee em Sex Education

Assédio e aborto

E a lista de tabus escancarados por Sex Education não para. Por último, mas não menos importante, outros dois assuntos abordados pela série são o assédio sexual e o aborto. O primeiro é vivido por Aimee, quando um completo estranho se masturba e ejacula em sua roupa dentro de um ônibus, com diversas outras pessoas por perto, e ninguém a ajuda.

Em um primeiro momento, a menina tenta encarar a situação como algo que não foi tão grave e levar a vida normalmente, mas acaba ficando traumatizada. O episódio retrata a gravidade de agressões sexuais vividas diariamente por todas as mulheres e também a rede de apoio feminina, uma vez que com o incentivo de outras mulheres a vítima faz a denúncia e consegue voltar a andar de ônibus.

Quando o assunto é aborto, quem vive o tema na pele é Maeve, que engravida do namorado ainda na primeira temporada e decide pelo aborto. O episódio faz um retrato realista das clínicas de aborto independentes localizadas em países em que o procedimento é legalizado.

Foto colorida de três mulheres sentadas uma ao lado da outra de mãos dadas com roupas de hospital - Metrópoles
Maeve em Sex Education

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