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Será que você deve falar sobre seu passado sexual com seu parceiro?

O ponto chave para falar sobre passado sexual é criar um ambiente de confiança e empatia antes de iniciar essa conversa

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Há muitas razões pelas quais as pessoas podem querer falar com seu parceiro atual sobre seu passado sexual. No entanto, não há como negar que, às vezes, esse pode ser um assunto muito sensível e que pode conter uma ampla gama de diferentes experiências.

Ao tomar a decisão de revelar o passado sexual para um parceiro, as pessoas podem pensar em perguntas como: ele vai me julgar? Como isso vai impactar o sexo que estamos fazendo agora? Eu deveria mesmo estar falando sobre isso?

A psicóloga Cleidiane Souza aponta que falar sobre o passado sexual pode fortalecer a intimidade e confiança no relacionamento. “Quando os dois têm abertura para conversar, é possível entender melhor as experiências anteriores que moldaram a maneira como o outro vê o sexo e a relação.”

Essa troca pode ajudar a estabelecer uma comunicação mais honesta e verdadeira entre o casal e, consequentemente, promove maior conexão. “Um exemplo comum é quando um dos parceiros traz inseguranças sobre o relacionamento anterior do outro, e o diálogo ajuda a colocar essas preocupações em perspectiva”, acrescenta a psicóloga.

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O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

Como abordar o assunto?

Falar sobre experiências sexuais passadas e o impacto que elas tiveram em você também pode ser ótimo para estabelecer limites no quarto. Para Cleidiane, o ponto chave é criar um ambiente de confiança e empatia antes de iniciar essa conversa.

“Evite pressionar ou colocar o outro na defensiva. Use a curiosidade genuína ao invés de um tom investigativo”, salienta a psicóloga, que acrescenta: o primeiro é preciso se perguntar por que é importante ter essa conversa.

“A maneira como você aborda um tema sensível define se a conversa será construtiva ou não. A ideia é fazer com que o parceiro(a) se sinta seguro para compartilhar, sem medo de julgamento”, recomenda a profissional.

A psicóloga salienta que lidar com o passado alheio exige maturidade emocional e que é importante lembrar que a história do parceiro(a) faz parte do seu passado e que ele (a) teve uma vida antes de você. “Uma boa prática é focar no presente, no que vocês constroem juntos agora”, acrescenta.

Não é da conta de ninguém, a menos que você queira

Devido à natureza potencialmente sensível de falar sobre histórias sexuais, pode ser útil definir parâmetros sobre o que vocês querem e não querem saber quando se trata do passado sexual um do outro.

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“Se você não se sente à vontade para compartilhar o seu passado, é fundamental que se respeite esse limite. No entanto, é importante comunicar isso de forma assertiva ao parceiro(a)”, destaca a profissional.

A profissional recomenda que se não for do desejo da pessoa revelar, ela pode dizer algo como: “Eu prefiro não entrar em detalhes sobre isso agora, mas posso te garantir que o nosso relacionamento e o que vivemos hoje é o que mais importa para mim.”

O importante, encerra a expert, é que essa barreira não venha da vergonha ou medo do julgamento, mas de uma decisão consciente.

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