Sêmen e sangue menstrual: entenda o fetiche do beijo do arco-íris
O fetiche começa com a posição 69 e termina com um beijo recheado de sêmen e sangue menstrual. Não à toa, tem dado o que falar na internet
atualizado
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Um fetiche controverso voltou a viralizar e está dando o que falar no TikTok. Chamada de “beijo do arco-íris”, a prática consiste em, durante o beijo na boca, fazer uma mistura de sangue menstrual e sêmen. Mas fica o questionamento: como ela funciona exatamente?
De acordo com diversos tutoriais encontrados na internet, a dinâmica começa com um casal fazendo a posição 69, mas o sexo precisa acontecer com a mulher no período menstrual. Ao fim, o homem enche a boca de sangue, a mulher preenche a boca de sêmen e os dois se beijam, fazendo uma mistura dos fluidos.
@sidobrabo Respondendo a @luzeiruu1 beijo do arco-íris 🌈, já conhecia? #beijodoarcoíris #bizarro ♬ Horror, suspense, weirdness, ghost, UFO – Zassh
Apesar da fantasia causar repulsa na maioria das pessoas, é importante lembrar que, desde que realizada com segurança e consentimento de todas as partes envolvidas, qualquer prática sexual pode ser saudável e enxergada como uma forma válida de sentir prazer.
Contudo, é importante lembrar que tanto o sêmen quanto o sangue menstrual são fluidos que podem carregar grandes cargas de infecções sexualmente transmissíveis. “Se o homem que ejacular for portador de um vírus, pode haver contaminação por conta do contato da secreção com a mucosa da boca”, adverte o urologista e sexólogo Celso Marzano, conhecido como Dr. do Sexo.
A mesma lógica vale para o sangue. “A transmissão de muitas doenças ocorre pelas secreções biológicas, incluindo o sangue. Isso torna indispensável o uso de camisinha para uma prática sexual segura durante o período menstrual”, complementa a ginecologista Thalia Maia.
Logo, como o beijo do arco-íris acontece necessariamente sem camisinha, o alerta que fica é conhecer e confiar na pessoa eleita para a realização do fetiche. “É indispensável que se tenha o mínimo de intimidade e conhecimento prévio sobre o indivíduo”, alerta Marzano.