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Se masturbando demais? Saiba se existe uma frequência ideal

O urologista João Brunhara explica quando o excesso da prática deve ser considerado preocupante

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Atingir o orgasmo é prazeroso e faz bem à saúde. Quem já chegou lá uma vez, geralmente quer de novo. Seja a sós ou acompanhado, chegar ao ápice do prazer é o principal motivador de muita gente. Mas quando se trata de masturbação, apesar de ser recomendável e saudável, existe uma frequência que pode ser considerada sinal de alerta. Será que você se masturba muito?

O especialista João Brunhara, urologista da clínica Omens, desmistifica alguns pontos sobre o assunto e alerta quando a prática saudável pode se tornar um risco. Confira:

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Mas, cuidado! Em excesso  pode ser prejudicial
Homens e mulheres devem ficar atentos se o excesso da prática do autoprazer compromete outras esferas da vida
Mas na medida certa, a masturbação pode proporcionar bem estar físico e mental
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A masturbação é uma prática saudável

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Mas, cuidado! Em excesso pode ser prejudicial

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Homens e mulheres devem ficar atentos se o excesso da prática do autoprazer compromete outras esferas da vida

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Mas na medida certa, a masturbação pode proporcionar bem estar físico e mental

Lana Abie/Getty Images

Limites

O especialista esclarece que não existe um número ideal ou limite para masturbação, já que pode variar de pessoa para pessoa e também de acordo com uma fase da vida. 

“É mais importante pensar em termos qualitativos: a masturbação deve ajudar a conhecer melhor o próprio corpo e as formas de prazer, e também é uma forma de ter um prazer sexual num momento em que não se pode, ou não se deseja ter esse prazer com outra pessoa”.

O limite então deve ser traçado a partir do momento em que a prática começa a trazer algum tipo de prejuízo seja na vida profissional, emocional, afetiva ou sexual. “Por exemplo, quando a pessoa se masturba tanto que deixa de ter libido para as relações interpessoais, ou tem uma dificuldade no desenrolar de relações sexuais”, explica. 

Outros sinais de alarme são uma frequência tão alta que impeça a concentração em outras atividades ou uma mudança de rotina ou comportamento para conseguir praticar a masturbação, levando a um isolamento social ou dificuldade de evitar a prática. Em qualquer um desses casos, que afete negativamente a vida da pessoa, há algum problema.

Masturbação saudável

Apesar do hábito regular de autocuidado e autoprazer ser benéfico, quando a frequência é exagerada e compromete a vida da pessoa, ainda há o aspecto qualitativo que deve ser levado em conta.

“Se é uma masturbação mais demorada, com fantasias prazerosas e que explore as possibilidades de prazer, tende a ser saudável. Porém, se é em uma velocidade ultrarrápida, quase compulsiva, é um sinal de atenção”, alerta João.

Tá demais, e agora?

Para quem recorre ao autoprazer apenas como uma válvula de escape para algum tipo de ansiedade ou sofrimento, é importante entender o motivo que leva a pessoa ao excesso de masturbação.

O primeiro passo é admitir que existe um problema. Então algumas estratégias em comum são bem-vindas: “Acompanhamento psicológico, criar planos de ocupar o tempo com outras atividades, identificar e evitar situações que servem como gatilho para a masturbação, criar barreiras ao acesso de pornografia como softwares de controle de conteúdo”, pontua.

Afinal, há limites?

Por fim, não existe um número fechado. Para saber se está saudável basta entender se a vida pessoal, profissional e os relacionamentos interpessoais estão sofrendo prejuízos.

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