Saiba mais sobre a podolatria, fetiche do namorado de Anitta
Anitta expôs aos seus seguidores que o namorado, Simone Susinna, tem fetiche por pés. Entenda como funciona a podolatria
atualizado
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A cantora Anitta causou alvoroço na internet ao revelar que seu atual namorado, o ator italiano Simone Susinna, tem fetiche por pés. “A tela do telefone dele é a foto dos meus pés”, disse.
E há de se convir: quem nunca recebeu um “manda foto do pezinho” que atire a primeira pedra. Por mais polêmico que seja, o fato é que a podolatria é um dos fetiches mais comuns do mundo.
Em 2006, o pesquisador Dr. G. Scorolli, da Universidade de Bologna, liderou um estudo que analisou 381 comunidades fetichistas on-line frequentadas por pelo menos 5 mil usuários e chegou à conclusão de que os podólatras representam 30% dos fetichistas.
De forma geral, a podolatria é o fetiche de pessoas que sentem desejo sexual por pés e objetos relacionados a eles, como sapatos e meias. “Eles também têm tara pelas solas… Quanto mais enrugadas, melhor; e por dedos mais alongados”, contou a dominatrix Rainha Safiry em entrevista anterior ao Metrópoles.
É saudável?
A podolatria, assim como todos os outros fetiches, pode ser, sim, uma forma válida de sentir prazer. Apesar de fazer parte do que é chamado de sexo kinky, é mais comum do que se imagina e pode ser praticada de forma saudável.
De acordo com o terapeuta sexual André Almeida, um preconceito em torno dos fetiches vem sendo construído ao longo de muitos anos, desde que se criou uma “norma” para o sexo.
“Há muitos anos, regras sobre o que é certo ou errado no comportamento sexual começaram a ser criadas. Com isso, pessoas que saem daquele padrão de ‘normalidade’ passam a ser consideradas não saudáveis, aberrações, ou que precisam de tratamento”, explica.
O psicólogo reforça que todo e qualquer comportamento sexual que tenha consentimento, não faça mal a ninguém e não coloque o bem-estar de nenhum dos envolvidos em risco é normal e saudável. “São simplesmente pessoas que aproveitam seu prazer de uma forma que sai do convencional”, afirma.