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Saiba mais sobre a podolatria, fetiche do namorado de Anitta

Anitta expôs aos seus seguidores que o namorado, Simone Susinna, tem fetiche por pés. Entenda como funciona a podolatria

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Reprodução/Instagram
Foto colorida da cantora anitta e seu namorado, o ator Simone Susinna, vestidos de branco em um fundo claro e olhando par a câmera - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida da cantora anitta e seu namorado, o ator Simone Susinna, vestidos de branco em um fundo claro e olhando par a câmera - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

A cantora Anitta causou alvoroço na internet ao revelar que seu atual namorado, o ator italiano Simone Susinna, tem fetiche por pés. “A tela do telefone dele é a foto dos meus pés”, disse.

E há de se convir: quem nunca recebeu um “manda foto do pezinho” que atire a primeira pedra. Por mais polêmico que seja, o fato é que a podolatria é um dos fetiches mais comuns do mundo.

Em 2006, o pesquisador Dr. G. Scorolli, da Universidade de Bologna, liderou um estudo que analisou 381 comunidades fetichistas on-line frequentadas por pelo menos 5 mil usuários e chegou à conclusão de que os podólatras representam 30% dos fetichistas.

Foto colorida em close de um pé com as unhas pintadas de esmalte claro sendo segurado por uma mão - metrópoles
Foto do pé de Anitta, publicada pelo namorado Simone em seu Instagram

De forma geral, a podolatria é o fetiche de pessoas que sentem desejo sexual por pés e objetos relacionados a eles, como sapatos e meias. “Eles também têm tara pelas solas… Quanto mais enrugadas, melhor; e por dedos mais alongados”, contou a dominatrix Rainha Safiry em entrevista anterior ao Metrópoles.

É saudável?

A podolatria, assim como todos os outros fetiches, pode ser, sim, uma forma válida de sentir prazer. Apesar de fazer parte do que é chamado de sexo kinky, é mais comum do que se imagina e pode ser praticada de forma saudável.

De acordo com o terapeuta sexual André Almeida, um preconceito em torno dos fetiches vem sendo construído ao longo de muitos anos, desde que se criou uma “norma” para o sexo.

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Kinky é o nome dado ao sexo que foge do que é considerado "normal" pela sociedade
Os fetiches podem variar dos mais leves aos mais extremos
Fetiches podem ser práticas sexuais normais, desde que praticadas com consentimento e segurança, sem causar sofrimento a ninguém
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No repertório sexual das pessoas mundo afora, existem os mais variados fetiches

Howard Kingsnorth/Getty Images
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Kinky é o nome dado ao sexo que foge do que é considerado "normal" pela sociedade

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Os fetiches podem variar dos mais leves aos mais extremos

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Fetiches podem ser práticas sexuais normais, desde que praticadas com consentimento e segurança, sem causar sofrimento a ninguém

Navee Sangvitoon/Getty Images

“Há muitos anos, regras sobre o que é certo ou errado no comportamento sexual começaram a ser criadas. Com isso, pessoas que saem daquele padrão de ‘normalidade’ passam a ser consideradas não saudáveis, aberrações, ou que precisam de tratamento”, explica.

O psicólogo reforça que todo e qualquer comportamento sexual que tenha consentimento, não faça mal a ninguém e não coloque o bem-estar de nenhum dos envolvidos em risco é normal e saudável. “São simplesmente pessoas que aproveitam seu prazer de uma forma que sai do convencional”, afirma.

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