Saiba como casais com gostos diferentes na cama podem otimizar o sexo
Terapeuta sexual afirma ser possível dar certo com gostos diferentes e dá dicas para alinhar os repertórios sexuais
atualizado
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Uma situação mais comum do que se imagina é a seguinte: a pessoa encontra uma parceria legal, rola química e o sexo é bom, mas eles(as) gostam de coisas diferentes na cama.
Apesar de parecer motivo suficiente para terminar uma relação, é possível encontrar um meio termo para deixar o sexo ainda mais prazeroso, mesmo com as diferenças.
O principal para conseguir chegar a um acordo, segundo a psicóloga e especialista em sexualidade do Sexo Sem Dúvida, Carolina Freitas, é estar disposto(a) a fazer dar certo e usar e abusar do diálogo.
“A comunicação é um dos pilares importantes de qualquer relacionamento. Saber dialogar, de forma afetuosa e não violenta, faz com que o casal negocie suas diferenças e consiga viver e conviver bem sexualmente”, explica.
Além disso, uma dica da sexóloga é que o casal experimente junto novas experiências e crie um novo repertório sexual. “É uma forma de conhecer novas formas de prazer e afetos. E isto pode inclusive fortalecer a intimidade do casal”, diz.
Pode ceder?
É sabido que, para o sexo ser bom, é necessário estar 100% entregue e confortável, sem contar com a total consensualidade. Por isso, fica o questionamento: em casos de diferença de repertório, tudo bem ceder algo para agradar?
De acordo com a terapeuta, o limite do ceder é aquilo que não viola a pessoa. “Não tem problema você querer agradar, só não deve ser sempre e com algo que você não consiga lidar ou aproveitar”, afirma.
Além disso, é importante lembrar que o “querer agradar”, além de ter limite, deve ser uma via de mão dupla. Ou seja, não é recomendável anular completamente as próprias vontades para prevalecer as do outro.
“O “ceder” deve ser movimento das duas partes, não deve ser unilateral. As diferenças devem ser conversadas fora da cama, para quando estiverem ali juntos(as) o foco ser o prazer. Muito importante ter sempre o consentimento livre e esclarecido, ou seja, dizer sim sem coação nem coerção”, finaliza.