Sadismo e sofisticação: conheça o estilo da dominadora Lady Brigitte
No universo da dominação feminina existem estilos diferentes de dominar. Lady Brigitte fala como é ser uma dominatrix sofisticada
atualizado
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Nem toda dominadora é sádica ou o estereótipo da dominatrix de chicote abusando do masoquista (consensualmente). No universo FemDom (dominação feminina), existem estilos de dominação para todos os gostos.
Dominadora sádica, sensual, Deusa, Rainha, Mistress, Domme. São muitas as nomenclaturas e cada uma revela uma persona na hora de dominar. O estilo Lady é o nome dado à dominadora que busca sofisticação e envolvimento com o dominado. A dama do mundo BDSM.
Um exemplo é Lady Brigitte, dominadora adorada por empresários, políticos, juízes e CEOs. Em um papo com o Metrópoles, ela revela que vive o estilo de vida fetichista independente do que as pessoas pensam.
A jovem dominadora de 28 anos transformou sua paixão em profissão: “Eu sou completamente apaixonada pela arte de dominar! Acredito que viver a experiência do BDSM é para todos, basta apenas render-se ao seu desejo”, explica Lady Brigitte, que sempre teve interesse por fetiches mesmo antes de saber o que significava.
Construindo a persona Lady
Formada em Teatro pela Anhembi Morumbi, ela ingressou no universo BDSM de forma despretensiosa, buscando autoconhecimento. “Quando comecei, minha experiência vinha da vida baunilha que era fora do mundo do fetiche, mas sempre gostei de um estilo mais sofisticado. Trouxe as referências da minha vida de antes da dominação e fui criando a persona. A Lady é uma parte de mim e acredito que a sofisticação está na forma de lidar com meus submissos, como falar e agir”, explica.
Empoderamento pela dominação
Para Lady, o maior momento de prazer é quando está dominando: “Na sessão, sou eu que domino, e fora da sessão, eu sou dona da minha vida em todos os sentidos”, esclarece ela, que luta para que outras mulheres tenham voz, principalmente no meio do sex work.
Ela reforça que ser dominadora é uma escolha: “A mulher toma o poder para ela. E acredito que poder unir o prazer ao trabalho já é um empoderamento, assim como poder viver meus prazeres”, declara.
Mesmo com muitos tabus quando se fala de mulheres que trabalham com a sexualidade, Lady deixa claro que dentro das sessões BDSM ela não pratica sexo: “Vejo meu trabalho como um ato político e a afirmação do meu desejo”, finaliza.