Relembre momentos em que Madonna provou ser aliada LGBTQIAPN+
Madonna, que vai se apresentar no Brasil neste sábado (4/5), é aliada LGBTQIAPN+ desde o início de sua icônica carreira
atualizado
Compartilhar notícia
A diva pop Madonna está em solo brasileiro para se apresentar, neste sábado (4/5), na Praia de Copacabana. Com a vinda da cantora para o Brasil, a Pouca Vergonha ressalta uma das características mais presentes nos seus mais de 40 anos de carreira: a luta para dar visibilidade à comunidade LGBTQIAPN+.
Considerada um dos maiores ícones da comunidade – principalmente dos gays –, Madonna é aliada da pauta desde seus primeiros trabalhos, e segue a exaltando até os dias de hoje.
Relembre alguns dos principais momentos em que Madonna provou ser uma grande aliada da comunidade LGBTQIAPN+:
Presença LGBTQIA+ em projetos
Em clipes, shows, no livro SEX e em tantos outros projetos da cantora, sempre foi unânime a presença de representantes da comunidade na equipe técnica e artística. Gays, lésbicas, drag queens, transsexuais e diversos outros LGBTQIAPN+ sempre tiveram espaço para brilhar ao lado de Madonna.
Beijo em Britney Spears e Christina Aguilera
Apesar de ser visto pelo público conservador como um simples ato para chocar e chamar a atenção, o beijo protagonizado por Madonna, Britney Spears e Christina Aguilera no palco do VMAs, em 2003, também foi um marco importante para levar luz à normalização de beijos entre pessoas do mesmo sexo – uma vez que um beijo hétero não chamaria a mesma atenção ou causaria tanta polêmica.
Discursos pró-comunidade e multa de US$ 1 milhão
Durante todos os seus shows, Madonna reserva um tempo para discursar sobre a urgência de garantia de direitos, respeito e empatia à comunidade LGBTQIAPN+. Contudo, em um show em São Petesburgo, na Rússia, em 2012, a diva foi multada em US$ 1 milhão por “promover o comportamento gay” na apresentação. À época, existia uma lei contra “propaganda homossexual” na cidade.
Madonna foi avisada de que seria multada caso descumprisse a lei meses antes, mas decidiu não se intimidar. Em seu Twitter, já chegou a relembrar das ameaças de prisão que ela e sua equipe receberam, além da multa milionária. “Nunca paguei”, afirmou.
Disseminação de informações sobre o HIV
Em 1989 – durante a epidemia de HIV, considerado preconceituosamente por conservadores como o “câncer dos gays” – Madonna lançava o álbum Like a Prayer.
Com ele, a artista ousou ao colocar, junto à obra, um cartão sobre o HIV, que levava não só informações importantes de prevenção e medidas como também afirmava que pessoas com o vírus mereciam compaixão independentemente de sua orientação sexual.