Quando o volume é demais: dicas de sexo para quem tem pênis GG
Apesar de supervalorizados, pênis muito grandes podem causar desconforto. Conheça técnicas para aproveitar o que eles têm de melhor
atualizado
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Desejados, robustos e prontos para dar muito prazer. No imaginário de muita gente, um pênis superavantajado sugere uma transa inesquecível. Mas será mesmo? A verdade, segundo especialistas, é que, sem os cuidados necessários, uma “mala GG” pode causar apreensão e desconforto. O que não significa, no entanto, que ele está ali apenas para ser admirado. Bastam algumas técnicas para superar o susto inicial e aproveitar o que o pênis grande tem de melhor.
Grande ou GG?
O primeiro passo é compreender o que, de fato, é um volume grande demais. De acordo com a sexóloga Eliany Mariussi, embora o tamanho médio dos brasileiros seja 15,7 centímetros, um pênis maior do que 18 centímetros pode ser considerado grande. A partir de 21 centímetros é GG. Porém, não há motivos para pânico. “A vagina possui de 7 centímetros a 9 centímetros, mas no ápice da excitação ela pode alcançar o dobro de seu tamanho. Para isso, a dica de ouro é investir – e muito – nas preliminares”, sugere a profissional.
No sexo anal, abusar das preliminares, combiná-las com o uso de um bom lubrificante e ser cuidadoso nos finalmentes é fundamental. É a máxima do “gentileza gera gentileza”.
“O recurso deve ser colocado ao redor e no interior do orifício, com ajuda de um dedo. Além de não ter lubrificação natural, o ânus também pode ser mais resistente à passagem de um pênis grande ou largo. Por isso, também é importante prestar atenção na outra parte, verificar se aquela situação está confortável pra ele ou ela e ir colocando aos poucos.”
“O sexo oral pode ser um aliado poderoso dos bem-dotados, ele ajuda a mulher a entrar no clima. Mas precisa ser bem-feito: não basta passar a língua, lubrificar a região vaginal/anal… É preciso provocar sensações e prestar atenção na reação do parceiro ou da parceira.”
Eliany Mariussi, sexóloga
Posições
Quando o boy é superdotado, também vale pensar no repertório de posições sexuais. Algumas certamente serão mais confortáveis que outras, pelo menos para quem não está acostumado com um volume grande de mais.
Entre as posições sugeridas pela sexóloga está a “cavalgada invertida”. Nela, a pessoa penetrada senta sobre o homem deitado, assumindo, assim, o controle da profundidade e da intensidade do ato. Transar de ladinho, de frente ou de costas, é outra opção, já que o ângulo entre a base do pênis e a vagina/ânus se tornará maior, impedindo que o órgão seja 100% introduzido.
Também há modalidades e posições que devem ficar em segundo plano (ou, pelo menos, serem testadas com cuidado). “De quatro pode ser mais doloroso, especialmente para as mulheres, porque encurta a profundidade vaginal. As rapidinhas com penetração também devem ser evitadas, já que tempo é fundamental para caprichar na excitação da parceira ou do parceiro”, aconselha.
Há muitas possibilidades. Vale usar a imaginação e escolher com estratégia.
Outras dicas
Se o relacionamento for recorrente ou sério, é interessante manter-se atento ao ciclo menstrual dela. Assim, é possível criar uma rotina sexual bem mais gostosa. “Algumas mulheres são sensíveis à penetração no período pré-menstrual. Outras, por sua vez, ficam extremamente excitadas durante os dias de menstruação. Se o homem souber administrar essas informações e conhecer bem a sua parceira, o prazer é certo”, menciona Eliany.
Utilizar alguns brinquedos para surpreender e proporcionar variação sexual é sempre válido. “Pequeno, grande, grosso ou fino, o segredo é saber usar.”