Punho no c* sem gritaria: saiba como fazer um fisting mais confortável
Sexóloga dá dicas para fazer fisting — prática sexual em que o ânus ou a vagina é penetrado pelo punho — sem traumas
atualizado
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Em meio às práticas sexuais extremas, existe uma que ainda causa choque e até mesmo deixa algumas pessoas desacreditadas: o fisting. Aos desavisados, é assim que se chama o ato de penetrar o ânus ou a vagina com todo o punho e, em alguns casos, até mesmo o antebraço.
A prática, retratada em filmes como Ninfomaníaca – Volume II, apesar de parecer inviável, é mais comum do que se imagina. Medos à parte, o fato é que é possível realizá-la de forma segura e sem se machucar. Mas, para isso, é preciso uma preparação.
Antes de mais nada, vale ressaltar que, mesmo com todo o preparo do mundo, a dor é algo subjetivo. Logo, não é possível garantir zero desconforto no ato, mas é viável assegurar que o fisting seja o menos incômodo possível.
Quer aprender a fazer um fisting mais confortável? Confira as dicas da sexóloga Tâmara Dias:
Vontade e tesão
Primeiro de tudo: esteja 100% disposto à prática. Ter vontade e estar muito excitado no momento são peças-chave para que tudo corra bem. “É importante nunca topar nada que te deixe desconfortável apenas para agradar a parceria”, frisa a profissional.
Muito lubrificante
Se no sexo comum já é interessante lançar mão de lubrificantes, durante o fisting é obrigatório, tanto na região vaginal quanto na anal (principalmente na anal, uma vez que o ânus não tem lubrificação própria e pode criar fissuras). “Então, use e abuse de bastante lubrificante, sem economizar”, recomenda Tâmara.
Dessensibilização e paciência
A pornografia faz as pessoas acreditarem que tudo acontece muito fácil e rápido no sexo, mas na vida real não é assim que funciona. Principalmente em práticas extremas como o fisting, é necessário ir devagar para não causar traumas. Aqui, a dica é começar aos poucos: um dedo, dois dedos, cinco dedos, a mão… Sempre com muita calma e paciência. “Lembre-se: o momento é para ser prazeroso, e não traumático”, enfatiza a sexóloga.
Brinquedinhos
No processo de dessensibilização, podem ser usados também alguns brinquedos, como plugs e até mesmo dildos maiores, antes de partir para o antebraço.