Procura-se um crush: Tinder prevê usuários mais abertos a relações
Equipe de especialistas da plataforma observa necessidade de afeto físico e maior tendência dos solteiros a buscarem envolvimento
atualizado
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Depois de um ano inteiro de restrições e distanciamento social (pelo menos para a maioria), um dos maiores aplicativos de namoro tem previsões para uma maior abertura das pessoas em relação à paquera.
2020 foi o ano mais “ocupado” da plataforma, e as conversas por lá têm durado cerca de um terço a mais que o normal desde o último ano. De acordo com levantamento do Tinder publicado no portal Metro, 60% dos usuários aderiram ao aplicativo no ano passado porque se sentiam solitários.
A previsão, baseada na análise dos dados, é que mesmo após a pandemia este sentimento perdure, trazendo impactos duradouros e uma espécie de “temporada do amor”. Isso foi observado na linguagem usada pelos usuários – houve aumento de 19% no uso do termo “ver no que vai dar” e de 17% no termo “aberto para”.
Sem contar com a crescente necessidade de afeto físico depois de tanto tempo de isolamento. Logo nas biografias da plataforma, a palavra “abraço” aparece em 23% perfis, enquanto “mãos dadas” aparece em outros 23%.
Em entrevista aos usuários, 50% respondeu que, apesar de não estarem procurando tipos de relacionamentos específicos, estão dispostos a voltar para o cenário da paquera e namoro com a mente aberta para as possibilidades.
Sincerões
Outra previsão é que as pessoas sejam mais diretas e honestas sobre quem são e o que procuram. Este movimento, segundo especialistas do Tinder, já está acontecendo e pôde ser observado com o crescimento do uso das palavras “ansiedade” (31%) e “normalizar” (15%).
Além disso, notou-se que boa parte da Geração Z procura por alguém “honesto, autêntico e verdadeiro”, ou seja, tais características têm sido valorizadas nos matches mundo afora.