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Preciso dizer ao parceiro que finjo orgasmos para ter um ou há outra saída?

Sexóloga explica se é necessário levar a informação do falso orgasmo e indica a melhor maneira de iniciar conversas sobre sexo

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1 de 1 Foto em close de uma mão apertando um lençol branco - Metrópoles - Metrópoles - Foto: Getty Images

Desde que as mulheres tomaram consciência da potência de seu orgasmo e de sua emancipação sexual, muitas delas decidiram não mais fingir orgasmos, afinal, a prática é prejudicial à própria sexualidade. Contudo, após essa decisão, a seguinte dúvida pode surgir: “preciso contar ao meu parceiro que finjo orgasmos para dar um reboot e, enfim, ter vários?”.

Primeiramente, é importante entender por que os orgasmos falsos trazem maléficos ao prazer. De acordo com a sexóloga Thalita Cesário, fingir orgasmos não só tira a oportunidade da parceria de saber o que você realmente gosta, como também perpetua comportamentos no sexo que dificultam sua chegada ao ápice do prazer sexual.

Dito isso, a terapeuta pontua que a decisão de levar ou não à parceria vai depender de cada mulher e de diversos fatores sobre o relacionamento em que ela se encontra, como o quanto ela se sente confortável e tem abertura para levar esse tipo de informação. Contudo, é importante saber que dar “recibo de orgasmos” não é uma obrigação.

“Vale ressaltar que nem mesmo essa obrigação de dar satisfação sobre ter tido ou não um orgasmo nós temos. Até porque, quando vamos para o sexo com esse pensamento, já vamos tensionados e menos propensas a gozar”, explica.

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Além de prazeroso, o orgasmo traz benefícios para a saúde
O orgasmo é o ápice da sensação de prazer, enquanto a ejaculação é a saída de fluidos corporais
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O orgasmo é a sensação de extremo prazer que acontece no clímax do sexo

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Além de prazeroso, o orgasmo traz benefícios para a saúde

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O orgasmo é o ápice da sensação de prazer, enquanto a ejaculação é a saída de fluidos corporais

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Caso a pessoa prefira não expor, o mais importante será, primeiramente, parar de fingir e, depois disso, trabalhar para ser mais assertiva em relação ao alinhamento com o parceiro de seus gostos, desejos e preferências. Para fazer isso, é preciso não só honestidade, mas também responsabilidade afetiva com o companheiro.

“Se ela quiser abrir um canal de comunicação, a melhor forma é conversar sobre sexo com a mesma simplicidade com que se conversa outros assuntos, além de ter tato e estar ciente da autorresponsabilidade na ausência do orgasmo. É preciso reconhecer que não há culpados ou vítimas, mas sim inadequações que dificultavam o ápice do prazer”, elucida.

Por fim, Thalita recomenda, além de diálogo, outras maneiras de tornar a comunicação mais leve e lúdica — uma vez que o casal vai estar iniciando um processo de aprendizado da sexualidade dos dois. “É válido usar filmes, documentários, terapia sexual, jogos eróticos, entre outras atividades que exercitem essa comunicação”, indica.

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