Orgasmos são bons para o prazer e a saúde. Mas você já se perguntou o motivo de atingir o ápice do prazer fazer bem? Embora a questão seja simples, a resposta é complexa. 

De acordo com  a embaixadora da Lovehoney e enfermeira de saúde sexual, Sarah Mulindwa, em entrevista para Marie Claire, quando fazemos sexo, nosso corpo envia sinais através dos nervos para o cérebro: “Que reage liberando substâncias químicas que fazem você sentir ainda mais prazer”, explica. 

E acrescenta que aquele bom humor pós orgasmo é devido a essas substâncias liberadas. Mas o que acontece na hora em que uma mulher goza?

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Chegar ao orgasmo a sós ou acompanhado pode ser melhor ainda com a maneira correta de introduzir os dedos

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Vale sempre dialogar com a parceria sobre como gosta dos movimentos da dedada

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Seja na mulher ou no homem, é preciso seguir as dicas de higiene e lubrificação antes de introduzir os dedos

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Sozinha ou acompanhada, é possível chegar ao clímax

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O consentimento é fundamental antes de fazer a famosa dedada no par

Por dentro do orgasmo feminino

De acordo com a especialista, quando uma mulher fica excitada, o sangue flui para o clitóris, vagina e mamilos e cria um rubor sexual no corpo inteiro. A frequência cardíaca e pressão arterial também aumentam: “À medida que a tensão sexual cresce, o terço externo da vagina fica cheio de sangue, criando o que os pesquisadores chamam de “plataforma orgástica””, explica ela.

No momento do orgasmo, ocorre uma série de contrações rítmicas no útero, na vagina e nos músculos do assoalho pélvico. “A tensão sexual causada pelo sexo ou pela masturbação libera certas substâncias químicas e os músculos de todo o corpo podem se contrair”, ela continua.

E então aparece a sensação de calor e isso é totalmente normal. Essa sensação geralmente emana da pélvis e se espalha por todo o corpo. Está aí a explicação física do prazer.

Diferentes tipos de orgasmos?

Sim, os orgasmos podem variar em intensidade, diferem entre as posições sexuais e mudam de pessoa para pessoa. 

“O orgasmo feminino não é apenas uma resposta emocional e psicológica, mas também fisiológica”, compartilhou a especialista. Isso significa que os orgasmos são uma coisa muito física e variam a cada vez.

Vale observar que seus orgasmos mudam de intensidade, inclusive dependendo do mês. E isso é absolutamente normal. Pode variar devido a uma série de fatores, incluindo conexão com seu parceiro, excitação sexual e muito mais.

Então, por que os orgasmos são bons?

Quando você tem um orgasmo, seu cérebro libera ocitocina, explica a enfermeira: “Conhecido como o hormônio do prazer, ele é responsável por ajudar a se relacionar com os outros e pode ser compartilhado com a pessoa que você está transando”.

Como os orgasmos liberam essa sensação, algumas pessoas usam técnicas de sexo em parceria ou masturbação como meio de aliviar os sintomas de estresse crônico. “Afinal a  ocitocina permite o relaxamento e, portanto, o clímax pode facilitar o relaxamento após um dia agitado”, concluiu.

Além disso, os orgasmos proporcionam inúmeros benefícios. Confira nesta matéria. 

Confira o podcast Prazer sem tabus: