Pocah gosta de ser xingada no sexo; entenda o fetiche dirty talking
O fetiche do dirty talking, do qual Pocah é adepta, consiste em sentir tesão por xingar ou ser xingado durante o sexo
atualizado
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Há quem diga que, no sexo, vale tudo. É o que pensa a funkeira Pocah, que afirmou, em entrevista à Blogueirinha, que um de seus fetiches durante o sexo é xingar e ser xingada. “Eu gosto de ser xingada, eu adoro. Gosto [quando fala] ‘minha piranha, não sei o quê…’, mas só na cama. Acho que [no sexo] vale tudo. Eu xingo também”, confessou.
Um nome popular para aquela “sacanagenzinha” falada durante o sexo – ou antes dele – é dirty talking (em tradução livre, conversa suja). De acordo com a terapeuta sexual Tâmara Dias, esse hábito pode ser um grande aliado para estimular a imaginação e deixar a fase do desejo mais criativa.
“É uma excelente preliminar, que vai deixar os parceiros se desejando com muito mais intensidade, antes mesmo de estarem na frente um do outro. A preliminar deixa o corpo preparado para o sexo e a mulher se beneficia muito disso, já que, em relacionamentos mais longos, o estímulo para o prazer é a troca de intimidade e não somente o orgasmo em si”, explica.
Durante o sexo, ele também pode ser usado para deixar tudo mais excitante. Contudo, é sempre bom lembrar que é preciso estar confortável com a prática e saber se a parceria gosta e está habituada a ouvir conversas mais calientes na transa.
“Para quem deseja começar a usar o dirty talking, pratique antes. Pode parecer engraçado no início, mas é uma forma de ir se familiarizando com algumas palavras. Se não quiserem palavras mais picantes, vale falar, pelo menos, se está bom, se está gostoso daquela forma, fazer pedidos…”, indica.
O que falar?
Ainda que as pessoas tendam a procurar uma “receita de bolo” para tudo, no que tange a sexualidade nada é “preto no branco”, e o dirty talking é um exemplo disso. O que vai determinar o ideal a se falar no sexo é a preferência e intimidade das pessoas envolvidas. Falar algo que não agrade pode causar o efeito contrário e acabar com a transa.
“Algumas pessoas ainda têm muitos tabus em relação à própria sexualidade, certas palavras podem trazer algum tipo de constrangimento. O ideal é ir com calma, definir limites, até onde podem ir com as conversas… Se perceber que a parceria é mais tímida, vale perguntar se pode ou não falar algumas coisas para apimentar o sexo”, pontua Tâmara.
Por fim, vale ressaltar que nada é obrigatório. Ou seja, por mais que o dirty talking possa ajudar a apimentar as coisas, a ausência dele não significa que o sexo está ruim. O principal, é claro, é a entrega.
“Tem coisas que não precisam ser faladas para saber se está ou não sendo legal se você estiver totalmente entregue para aquele momento, porque o corpo fala. Para entender essa linguagem ficará muito mais fácil se tiver conexão, intimidade e cumplicidade”, finaliza.