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Pessoas estão mais diretas sobre fetiches e desejos no sexo? Entenda

Psicólogo explica a importância da assertividade sobre fetiches e preferências pessoais no sexo e os riscos sobre não ser sincero

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1 de 1 Foto colorida de casal se beijando na cama - Metrópoles - Foto: Ben Bloom/Getty Images

Ao passo em que sexualidade e liberdade são pautas cada vez mais frequentes, há quem observe uma maior assertividade das pessoas na hora de falar sobre desejos e preferências no sexo – por mais que esse alinhamento aconteça ainda na primeira fase do flerte.

De acordo com um levantamento encomendado pelo Metrópoles ao aplicativo de relacionamentos Inner Circle, atualmente, 205 perfis contam com o termo “fetiche” logo na bio dos usuários. Além disso, no espaço de um mês, o mesmo termo é citado uma média de 1.123 vezes nos bate-papos dentro da plataforma.

Apesar dos dados serem mais um indicativo de uma maior objetividade das pessoas sobre seus fetiches, o terapeuta sexual André Almeida afirma que essa movimentação vai depender da bolha sociocultural em que cada indivíduo está inserido.

“Pessoas que têm mais consciência sobre determinadas estruturas problemáticas da sociedade em relação à sexualidade e também uma maior compreensão do próprio prazer têm mais assertividade na hora de escrever suas necessidades. Em contrapartida, indivíduos mais conservadores tendem a ter mais dificuldades em demonstrar certos desejos”, afirma.

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Kinky é o nome dado ao sexo que foge do que é considerado "normal" pela sociedade
Os fetiches podem variar dos mais leves aos mais extremos
Fetiches podem ser práticas sexuais normais, desde que praticadas com consentimento e segurança, sem causar sofrimento a ninguém
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No repertório sexual das pessoas mundo afora, existem os mais variados fetiches

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Kinky é o nome dado ao sexo que foge do que é considerado "normal" pela sociedade

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Os fetiches podem variar dos mais leves aos mais extremos

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Fetiches podem ser práticas sexuais normais, desde que praticadas com consentimento e segurança, sem causar sofrimento a ninguém

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Apesar da resistência de algumas pessoas, o psicólogo garante que abrir o jogo no que diz respeito a preferências sexuais não só é uma forma de otimizar tempo no flerte, mas também de aumentar as chances de que o relacionamento seja saudável. Afinal, ao levantar essas questões é possível entender os limites da parceria no que tange fetiches, além de treinar toda a questão do diálogo, que é essencial para qualquer área da vida.

Por fim, é importante se atentar para o fato de que, caso fetiches e desejos não sejam esclarecidos e alinhados logo no início, é grande o risco de gerar um comportamento sexual frustrado que vai se acumulando, uma vez que as pessoas podem e adotam um modus operandi sexual que não as agrada.

“Além disso, o indivíduo não estará sendo sincero com a parceria. Assim, quando achar que é o momento de abrir o jogo sobre essas vontades e fetiches, pode ser que o parceiro não se sinta à vontade para aderir a essas práticas. Afinal, já houve uma construção de relação em cima de coisas não faladas”, alerta.

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