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Pesquisa aponta que brasileiros estão transando menos na pandemia

O estudo identificou que para 36% dos entrevistados a pandemia de coronavírus está afetando negativamente sua vida sexual

atualizado

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Pés de um casal de costas
1 de 1 Pés de um casal de costas - Foto: Reprodução/ FreePik

Você já deve ter lido por aí que o tempo extra em casa fez as buscas por pornografia dispararem. Mas, por outro lado, a pandemia de coronavírus vem diminuindo o desejo sexual de muita gente.

Os motivos são muitos: a possibilidade de perder o emprego por conta da recessão provocada na economia, a preocupação com a saúde de entes queridos e a sua própria, a dificuldade de se adaptar à rotina no isolamento.

Com a ansiedade tomando conta, é natural que muitas mulheres (e homens também) tenham menos vontade de transar. Há os casos em que o desejo até existe, ainda que menor do que o habitual, mas fica mais complicado de se concentrar na hora H.

“A quarentena é histórica, é algo que nunca vivemos. Gerou um estresse no período de adaptação. Tivemos que mudar radicalmente o modo de viver, de se relacionar com o parceiro, com os filhos”, pondera a sexóloga Luana Ribas.

Para a profissional é completamente normal não estar afim de transar. “Não tem problema algum não estar com vontade em alguns dias. Não temos essa obrigação”, reforça.

A falta de atividade sexual está exposta em dados. O estudo Opiniões Covid-19, realizado entre 29 de abril e 1º de maio, identificou que para 36% dos entrevistados a pandemia de coronavírus está afetando negativamente a vida sexual.

A pesquisa realizada pela Perception, Engaje! Comunicação e Brazil Panels, entrevistou online, em todas as regiões do Brasil, homens e mulheres com mais de 18 anos, das classes A, B, C e D.

Para os casais que estão juntos durante a quarentena, a profissional levanta outro ponto: com o convívio mais intenso, perde-se o fator “saudade”, que, de uma forma ou de outra, alimenta o desejo sexual.

“O casal não tem o distanciamento necessário para (alimentar o) erotismo. Quando estamos muito perto, nos conectamos ao concreto. A distância possibilita imaginar, fantasiar”, complementa.

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