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Pesquisa aponta que após anos na monogamia, mais casais estão abrindo a relação

O levantamento foi feito pela plataforma Ashley Madison. Especialistas explicam o movimento

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1 de 1 Poliamor - Foto: Efenzi/Getty Images

Após alguns anos de casamento monogâmico, membros mais velhos do aplicativo de namoro voltado para pessoas comprometidas, Ashley Madison, passaram a apreciar a ideia de relacionamento aberto.

“Setenta por cento dos usuários do aplicativo prefeririam ter uma estrutura de relacionamento mais fluida. Muitos reconhecem as desvantagens da exclusividade romântica e encontram em aplicativos a possibilidade de explorar algo mais aberto, seja com o conhecimento de seu parceiro ou não”, aponta Isabella Mise, diretora de comunicações do aplicativo.

Mas será que isso é uma tendência nas relações?

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Que vão além dos enlaces tradicionais
Apesar da maioria das pessoas ainda preferir as formas tradicionais de relacionamento
Veja os diferentes tipos de relacionamento
O importante é ter consenso entre os envolvidos.
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Após alguns anos de monogamia, casais têm aderido ao casamento aberto

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Que vão além dos enlaces tradicionais

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Apesar da maioria das pessoas ainda preferir as formas tradicionais de relacionamento

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Veja os diferentes tipos de relacionamento

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O importante é ter consenso entre os envolvidos.

De acordo com a sexóloga Carolina Freitas, da plataforma Sexo sem Dúvida, o movimento é natural à uma mudança que vem ocorrendo: “Acredito que sejam as novas possibilidades, estamos começando a pluralizar as relações. E cada vez mais vemos que existem formas diferentes de relacionamentos”, explica a especialista.

Poliamor x não-mono

Vale ressaltar que é preciso diferenciar relacionamento poliamoroso e relacionamento aberto. O primeiro é aquele no qual três pessoas ou mais se relacionam afetivamente e não necessariamente sexualmente: “Já no relacionamento não-monogâmico, existe um casal que pode se relacionar com outras pessoas”, explica Carolina.

Movimento do relacionamento aberto

Para a terapeuta sexual, Juliana Paim, o amor e as formas de vivenciá-lo vão se modificando conforme a época e a cultura. Ela lembra que as relações não-monogâmicas sempre existiram, com ou sem o conhecimento e o consentimento de ambas as partes: “O chamado relacionamento aberto permite a vivência de novas experiências, promove a liberdade de não estar preso à uma única pessoa, com todo o compromisso e responsabilidade que isso exige”, esclarece

Para ela, a não-monogamia consensual tem ganhado mais adeptos, talvez por maior necessidade de transparência e liberdade nas relações e não por uma simples formalização da traição.

Monogamia perdendo espaço? 

Antes de você se questionar se a monogamia vem perdendo espaço, vale lembrar que muitos relacionamentos já eram abertos, mas um dos envolvidos não havia sido informado: “A monogamia sempre foi muito feminina, e agora está cada vez mais nítido que as mulheres estão discutindo e questionando a sexualidade e querem essa abertura do relacionamento”, afirma Carolina.

Comendo pelas beiradas

Para aqueles que estão repensando os padrões monogâmicos, a especialista aconselha primeiramente entender o que a pessoa quer com o relacionamento aberto para então propor ao par: “Vá comendo pelas beiradas. Coloque um filme, analise a reação do par, mande uma reportagem, e vá conversando, é preciso ter diálogo e clareza”, sugere.

Por fim, o principal conselho é: “Não pense em abrir o relacionamento para salvar o casamento. Se ele está ruim, não é hora de incluir mais alguém”, finaliza.

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