No parto, nos sonhos e no ponto G: conheça os tipos de orgasmo
Nesta quarta-feira (31/7), é celebrado o Dia Mundial do Orgasmo; veja os tipos mais comuns e como chegar lá
atualizado
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Nesta quarta-feira (31/7), é celebrado o Dia Mundial do Orgasmo. A data foi criada em 1999, na Inglaterra, por uma rede de sex shops como estratégia para tentar aumentar as vendas de produtos eróticos. Para homenagear esse momento que é considerado o auge do prazer sexual, a Pouca Vergonha te apresenta os tipos de orgasmo — e, é claro, te convida a experimentá-los.
A sexóloga Gabriela Marinho aponta que o orgasmo é, além de delicioso, fundamental para a saúde. “Ele pode ser associado ao alívio do estresse, à melhorada da autoestima e à sensação de confiança e autoconhecimento”, inicia.
Para a maioria das mulheres, no entanto, atingir o ápice do prazer nem sempre é algo fácil. Uma pesquisa feita em março de 2023 pela agência Hibou, especializada em monitoramento de mercado e consumo, apontou que três a cada 10 mulheres não estão satisfeitas com a vida sexual, e que 42% das entrevistadas disseram ter dificuldades de atingir um orgasmo.
Se você ainda não chegou lá, é importante, antes, destacar que há vários tipos de orgasmo, que vão além do clássico clitoriano.
Confira, abaixo:
Tipos de orgasmo
Orgasmo clitoriano: um dos mais conhecidos, ocorre por meio da estimulação do clitóris.
Orgasmo combinado: é quando uma pessoa chega ao clímax do prazer com estímulos em zonas erógenas diferentes, como no clitóris e no mamilo.
Orgasmo vaginal: o orgasmo vaginal, também conhecido como orgasmo do ponto G, acontece quando há o estímulo do clitóris dentro do canal vaginal.
Orgasmos múltiplos: ao contrário do anterior, é quando estímulos diferentes originam um mesmo orgasmo. É mais potente, já que podem ocorrer vários orgasmos seguidos.
Orgasmo anal: esse pode ser alcançado inclusive por quem não tem vulva. A melhor forma de conseguir é indo além da penetração, já que os demais estímulos na região potencializam o prazer.
Orgasmo em sonhos: é possível conseguir orgasmos sem estímulos físicos. Nesse caso, todo estímulo fica por conta do nosso cérebro, o maior órgão sexual.
Orgasmo cervical: acontece no cérvix, região do colo do útero. Geralmente, é resultado de uma penetração mais profunda, com ângulos específicos que variam de corpo para corpo.
Orgasmo do ponto U (de uretra): ele não deve ser penetrado, mas massagens com a língua ou os dedos podem revelar uma nova fonte de prazer.
Orgasmo do ponto A: esse é um ponto difícil de ser “acessado”, porque fica no interior na vagina e não se trata de uma parte específica do corpo. Fica na parte frontal da vagina e estímulo nessa região pode proporcionar orgasmos.
Orgasmo dos mamilos: já existem relatos de pesquisadores de que o estímulo nesta região ativa uma área do cérebro conhecida como córtex sensitivo genital – a mesma área ativada quando há estímulo da região genital.
Orgasmo ao fazer exercícios: não é uma ciência exata, mas há relatos de pessoas que chegaram a orgasmos ao fazer exercícios.
Parto orgástico: um fenômeno raro em que as parturientes experimentam um orgasmo inesperado logo antes ou quando o bebê nasce.
Comemore o Dia do Orgasmo!
O orgasmo é uma resposta natural do corpo aos momentos de prazer. Como dica para comemorar o dia, a sexóloga indica buscar aquela região preferida por você.
“O interessante é pensar o que mais vai influenciar o orgasmo: preparar o ambiente, escolher um banho, usar géis lubrificantes, músicas e, principalmente, escolher posições que evidenciem as zonas erógenas.”
“Também é essencial ter uma boa comunicação com a parceria. Anuncie seus orgasmos, isso potencializa o momento, seja sozinha, seja acompanhada”, indica a especialista.