O orgasmo faz, ou deveria fazer, parte da vida adulta. Chegar ao ápice do prazer é importante para o bem-estar físico e mental. Ao falar em sexo, muita gente logo pensa em posições “malucas”, preliminares, fantasias e tudo o que pode acontecer na hora H. Mas, de acordo com especialistas, há práticas que podem ser realizadas antes da transa para turbinar o “rala e rola” e te ajudar a gozar mais e melhor.

Para muitas pessoas, incluindo cientistas e médicos especializados em sexologia, o orgasmo feminino continua sendo um mistério. Muito já foi dito sobre o clímax das mulheres durante uma relação sexual. Nem todas elas conseguem atingir o orgasmo – algumas admitem, inclusive, nunca terem tido um.

De acordo com a terapeuta sexual Tamara Oliveira, por mais que soe clichê, a melhor forma de melhorar o prazer é investir no autoconhecimento. “É importante se testar, se experimentar… Ao mesmo tempo, também é válido passar por essas vivências com um parceiro/a e descobrir a dois como melhorar a vida sexual“, orienta.

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A masturbação é uma das maiores ferramentas de autoconhecimento

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Ter orgasmos interfere positivamente no bem-estar

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Os sex toys são ótimos aliados para quem quer experimentar algo novo na masturbação

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Quanto mais a pessoa conhece o próprio prazer com a masturbação, mais fácil fica ter prazer com a parceria

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“É sempre desafiador, mas é importante, principalmente para as mulheres, esse ponto da autoerotização, para que elas consigam perceber qual o ritmo ideal”, comenta Tamara.

De acordo com a expert, um conselho é, sozinha, usar as mãos, brinquedinhos ou géis para praticar a masturbação. A partir desse autoconhecimento, pode-se ter mais noção de desejos e práticas, em específico, que ajudarão a gozar.

Orgasmo é multifatorial; ansiedade pode impactar

Segundo a ginecologista e sexóloga Maria Carolina Dalboni, quando uma mulher não está conseguindo chegar a um orgasmo, faz-se necessário avaliar diversos fatores.

“Hoje, temos um número de pacientes que nos procuram no consultório com vários níveis de ansiedade pelo trabalho, filhos ou por condições de vida. Temos que analisar sempre a paciente como um conjunto, tanto a parte física quanto a emocional e psicológica.”

A médica aponta que quando o tema é vida sexual, é importante dialogar com as parcerias. “É essencial ter um espaço seguro para a mulher se abrir. Para que ela alcance um orgasmo, ela precisa se conhecer e, muitas vezes, também precisa que o parceiro a conheça também”, diz.

Além da estimulação, uma avaliação médica, feita por um profissional da área, pode ajudar a entender se há deficiências hormonais ou questões mais profundas associadas.