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Mulher afirma fazer sexo com fantasma; entenda o fetiche

Após influencer vender vídeo em que, supostamente, faz sexo com um fantasma, entenda o fetiche pela criatura sobrenatural

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Foto colorida de uma pessoa coberta com um lençol branco imitando um fantasma em frente a uma cama desarrumada - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de uma pessoa coberta com um lençol branco imitando um fantasma em frente a uma cama desarrumada - Metrópoles - Foto: Andrii Lysenko/Getty Images

Na última semana, a criadora de conteúdo adulto Bella Mantovani viralizou ao vender um vídeo em que, supostamente, faz sexo com um fantasma. De acordo com Bella, ela é medium e já há algum tempo passou a transar com os espíritos.

“Sei que esse é um fetiche para muita gente e ser escolhida para isso por esses espíritos me deixa honrada. O sexo é diferente, mas é gostoso […] Agora vocês podem ver como é transar com um espírito”, contou, no Instagram.

Apesar de não ser possível afirmar se o caso de Bella é real ou não, o fato é que o fetiche sexual por fantasmas é real e conhecido como espectrofilia.

De acordo com o psicólogo e especialista em sexualidade humana Marcos Santos, o desejo sexual por qualquer tipo de ficção e o fantasiar sobre algo são comuns, uma vez que tem as mesmas origens dos arquétipos estudados pela psicologia e filosofia.

“É importante entendermos que aquilo que é comum são coisas reconhecidas ou praticadas pela maioria da sociedade. A mesma origem dos mitos, lendas, demônios, alienígenas e monstros, mexe com o imaginário popular também sexualmente”, explica.

Além disso, Marcos afirma que, para algumas pessoas, o medo funciona como um poderoso afrodisíaco, por ser liberador de adrenalina.

“Ao longo da história, nos adaptamos às diferentes ameaças que geravam em nosso cérebro a necessidade de fugir ou enfrentar situações de vida ou morte. Hoje, é possível sentir as fortes emoções associadas ao medo sem ter suas consequências negativas, logo, torna-se sexualmente atrativo o que espanta ou causa temor”, afirma.

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Kinky é o nome dado ao sexo que foge do que é considerado "normal" pela sociedade
Os fetiches podem variar dos mais leves aos mais extremos
Fetiches podem ser práticas sexuais normais, desde que praticadas com consentimento e segurança, sem causar sofrimento a ninguém
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No repertório sexual das pessoas mundo afora, existem os mais variados fetiches

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Kinky é o nome dado ao sexo que foge do que é considerado "normal" pela sociedade

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Os fetiches podem variar dos mais leves aos mais extremos

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Fetiches podem ser práticas sexuais normais, desde que praticadas com consentimento e segurança, sem causar sofrimento a ninguém

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Por se tratar de um tema que tira o sono de muitas pessoas, este tipo de fetiche pode levantar dúvidas sobre ser saudável ou não. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para a prática sexual ser saudável, ela deve preservar o bem-estar biopsicossocial do ser humano.

Marcos explica que o que determina isso é a forma como a pessoa lida com suas preferências na vida sexual. “Somente serão consideradas como transtorno quando causar angústia e sofrimento para si ou os outros”, diz.

Logo, é importante frisar que, apesar de ainda existir muito preconceito em torno do assunto, nem todo fetiche é um transtorno ou uma doença. Para o sexólogo, todas as pessoas têm fetiches em algum grau.

“Cada um se sente atraído por determinado local, objeto, estilo, postura, comportamento, vestimenta ou características físicas. No sexo, o fetiche é uma forma de se libertar dos padrões da sociedade, não existe consenso de certo ou errado nele. Todos os tipos de fetiches e fantasias são válidos, desde que não sejam ilegais ou acabem ferindo outras pessoas”, finaliza.

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