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Misturar transa presencial com a virtual é tendência no pós-pandemia

Terapeuta sexual explica o que pode levar pessoas que podem se encontrar a querer manter o sexo virtual com os parceiros

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Foto: Dmitriy Devyatkin/Getty Images
Sexo virtual
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O período de isolamento social, principalmente no início da pandemia, fez com que muitas pessoas deixassem de se encontrar e precisassem recorrer ao sexo virtual para aliviar o tesão acumulado. Sexting, webcam e outros métodos foram aderidos mundo afora.

Com o passar do tempo, a chegada da vacina e a suavização das restrições, a maioria das pessoas ficou feliz em deixar tudo isso de lado e voltar ao sexo presencial. Contudo, há quem tenha gostado o suficiente para continuar no virtual, mesmo podendo se encontrar pessoalmente.

O sexo híbrido é apontado como uma tendência de relacionamento para os próximos anos. Trata-se de revezar entre transar pessoalmente e virtualmente, por vontade própria.

De acordo com o terapeuta sexual André Almeida, o sexo híbrido não chega a ser uma tendência nova de relacionamento, mas sim algo que sempre existiu e foi intensificado devido ao período de distanciamento social.

“Independentemente da pandemia, o sexo virtual sempre esteve presente. Mesmo antes da internet, as pessoas ligavam para o telesexo e transavam por telefone. Há, inclusive, relatos de relações sexuais mantidas por cartas de cunho erótico”, explica.

Mas fica o questionamento: o que pode levar uma pessoa que antes não era adepta do sexo virtual continuar o praticando mesmo podendo se encontrar com a pessoa em questão?

O psicólogo explica que é importante entender que as pessoas têm gatilhos sexuais, que despertam suas libidos, diferentes. “Às vezes, a pessoa descobre que estar virtualmente mexe mais com seu imaginário, como uma forma de fetiche. Pode ser algo mais reforçados té que o sexo presencial”, diz.

Apesar de parecer estranho para alguns, o sexo híbrido pode funcionar, até mesmo, para casais de longa data ou que moram juntos, como uma forma de variar o repertório sexual. Sempre é bom lembrar que, com consentimento e não fazendo mal a ninguém, tudo é válido.

“Tentar novas formas de se relacionar não só é válido, como também é indicado. As preliminares são o sexo quando não se está tendo um comportamento sexual. Variar o repertório erótico é sempre bom”, finaliza André.

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