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Masturbação: 78% dos homens “batem punheta” escondidos da parceira

Pesquisa aponta que, quando o assunto é masturbação, a maioria das pessoas prefere não compartilhar que são adeptos da prática

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Andrii Zastrozhnov/Getty Images
foto colorida de uma mão masculina segurando uma banana com casca em um fundo cor-de-rosa - Metrópoles
1 de 1 foto colorida de uma mão masculina segurando uma banana com casca em um fundo cor-de-rosa - Metrópoles - Foto: Andrii Zastrozhnov/Getty Images

A masturbação é uma prática saudável e incentivada por especialistas por diversos motivos, seja para pessoas solteiras ou acompanhadas. Contudo, há quem sinta ciúme ou fique incomodado com a masturbação, o que faz com que muitas pessoas se masturbem escondidas. É o caso de 78% dos homens e 53% das mulheres, de acordo com uma pesquisa.

O levantamento, feito pela plataforma Sexlog, ouviu mais de 7.600 pessoas de todo o Brasil, e aponta que mais da metade delas tendem a se masturbar sem que a parceria saiba.

Para a CEO da plataforma, Mayumi Sato, não contar ao parceiro sobre a masturbação não precisa ter, necessariamente, a ver com fazer algo escondido, mas sim estar ligado ao desejo de manter uma intimidade e espaço pessoal que não precisam ser compartilhados.

“Você não conversa com a pessoa e conta ‘olha, querida, bati uma punheta hoje’, a menos que isso faça parte de um jogo de sedução, que essa informação complete a relação de vocês de alguma forma. Se for só uma coisa isolada, é normal não contar. Não vejo como esconder o jogo, não precisa ser um ato demonizado”, afirma.

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Caso a pessoa opte por não contar apenas para manter sua intimidade, não há nada de errado. Contudo, vale ressaltar que, mesmo dentro de relacionamentos, é saudável manter a individualidade sexual — ou seja, não cabe que o(a) parceiro(a) tenha ciúme ou exija que o outro não se masturbe mais.

De acordo com o terapeuta sexual André Almeida, o comportamento sexual com outras pessoas e o comportamento autossexual são completamente diferentes em finalidades, ritos e energias investidas. Ou seja, não competem entre si, mas se complementam.

Ao contrário do que é instituído, a manutenção saudável da individualidade sexual é muito benéfica para o “rala e rola” — e, consequentemente, para o próprio relacionamento. “Apesar de serem, diversas vezes, vistos como inimigos, o autoprazer e os brinquedos sexuais são formas maravilhosas de se descobrir e de dar prazer para nós mesmos”, pontua André.

Como consequência do autoconhecimento, vem também uma maior facilidade de passar para a parceria o que mais gosta ou desgosta. Logo, o sexo a dois fica muito mais gostoso.

Para André, a raiz desse tipo de pensamento tem diversas variáveis, como a falta de compreensão acerca do que são fantasias sexuais.

“As pessoas pensam que, durante a masturbação, a parceria pode estar pensando em outra pessoa, mas fantasias são individuais, e isso não necessariamente vai traduzir os comportamentos desse indivíduo”, explica.

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