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Marmita tem coração: como não ignorar a terceira pessoa no sexo a três

Vai fazer sexo a três? Veja como não tratar a “marmita” como um mero objeto de fetiche e lembrar que ela tem sentimentos

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Foto colorida de seis pés saindo debaixo de um edredom branco deitados juntos em uma cama - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de seis pés saindo debaixo de um edredom branco deitados juntos em uma cama - Metrópoles - Foto: 1001nights/Getty

Quando o assunto é “marmitas”, ménage à trois ou sexo a três, muito se fala sobre o casal principal e questões que envolvem “como escolher a marmita”, “como evitar o ciúme”, entre outras. Mas fica a dúvida: e a marmita, não têm sentimentos? Quem pensa em como o terceiro elemento vai se sentir antes, durante e depois da realização do fetiche?

Segundo Mayumi Sato, CEO da Sexlog e adepta da não monogamia, é preciso, ao escolher uma terceira pessoa para “marmitar”, alinhar muito bem as expectativas daquele ménage.

“Precisamos ter muita responsabilidade afetiva. É essencial que se tenha muita segurança e certeza de que o envolvido esteja consciente do que está sendo proposto, principalmente se a terceira pessoa for um amigo ou conhecido. Você tem certeza que ela vai entender que aquilo é só sexo?”, elucida.

Afinal, a princípio, a forma com a qual a marmita vai ou não agir vai depender das regras estipuladas na dinâmica de relacionamento do casal. Logo, é importante que a terceira pessoa aja de forma a se blindar que haja confusões.

“Se o casal está te recebendo, a atenção tem que ser dada para os dois. Dar atenção demais para a marmita, ou alguém do casal perceber que a marmita está dando atenção demais para o outro, pode dar problema”, diz Pedro*, de 28 anos, que já esteve nas duas pontas — viveu um relacionamento aberto em que ele e o parceiro convidavam pessoas para participar e atualmente, solteiro, passa pelas dores e delícias de ser, eventualmente, uma marmita de casal.

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No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança

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A comunicação e atenção precisa ser dividida para não gerar ciúmes, ou seja, nada de ficar trocando mensagens com um dos integrantes do casal após a brincadeira. Do contrário, pode trazer problemas para si mesmo e para o relacionamento dos marmiteiros.

“Já soube de um casal que convidou uma terceira pessoa e, no dia seguinte, um dos integrantes terminou o relacionamento para ficar com a marmita. Logo, é uma dor de cabeça. Não se envolva sentimentalmente, e se você perceber algum sinal de sentimento, fuja”, finaliza.

*Nome fictício a pedido do entrevistado

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